Polo margariteño

Polo Margariteño

Polo margariteño

Lá em cima naquele morroAllá arriba en aquel cerro
onde chama o tingo-tingodonde llama el tingo-tingo
as galinhas ciscam milho,las gallinas pilan maíz,
os cachorros chupam cachimbo.los perros chupan cachimbo.

Eu fui marinheiro que em uma ilhaYo fui marino que en una isla
me apaixonei por uma culisade una culisa me enamoré
e numa noite de muito ventoy en una noche de mucha brisa
no meu barquinho eu a roubei.en mi falucho me la robé.

A garça prisioneira não cantaLa garza prisionera no canta
como costumava, cantar no espaçocual solía, cantar en el espacio
sobre o mar adormecido.sobre el dormido mar.
Seu canto entre correntesSu canto entre cadenas
é canto de agoniaes canto de agonía
por que você insiste, Senhor,¿por qué te empeñas, pues, Señor,
em prolongar seu canto?su canto en prolongar?

Finalmente volto de novo, lar querido,Por fin vuelvo de nuevo, hogar querido,
longe de você quanto fui infeliz,lejos de ti cuánto fui desdichado,
o que pode sofrer eu já sofri,lo que puede sufrir se lo he sufrido,
o que pode chorar eu já chorei.lo que puede llorar se lo he llorado.