Ana

Ana

Ana

Ana, a vida é tão curta,Ana, es tan corta la vida,
e são tantas despedidasy son tantas despedidas
cheias de promessas vazias.llenas de promesas vanas.

Ana, o que será de nósAna, ¿qué será de nosotros
quando a gente cair e outroscuando caigamos y otros
tomarem nosso lugar?ocupen nuestro lugar?

Ana, onde será a batalhaAna, ¿dónde será la batalla
próxima em que vamos perderpróxima en que perdamos
a guerra contra a solidão?la guerra contra la soledad?

Ana, você vai ouvir de novoAna, volverás a escuchar
as pedras que contra sua janelalas piedras que contra tu ventana
lançou a felicidade.lanzó la felicidad.

Lançou a felicidade.Lanzó la felicidad.

Ana, a vida é tão curta,Ana, es tan corta la vida,
quem sabe eu me torne uma mentiraquizás me vuelva mentira
e não te conheça amanhã.y no te conozca mañana.

Ana, quando um abraço te esconder,Ana, cuando te esconda un abrazo
lembre então do anorecuerda entonces el año
em que fizemos a paz.en que forjamos la paz.

Ana, talvez eu vá embora e não volte,Ana, quizás me marche y no vuelva,
talvez eu morra e você não tenhaquizás me muera y no tengas
e nunca me amaldiçoe.que maldecirme jamás.

Ana, eu te vejo e me declaro culpadoAna, te veo y me declaro culpable
de desejar sua presençade desear tu presencia
mais do que desejar a paz.más que desear la paz.

Ana, o que eu faço com minhas canções,Ana, ¿qué hago yo con mis canciones,
com o punhado de gelo,con el manojo de escarcha,
com minha vontade de matar?con mis ganas de matar?

Ana, o que eu faço com as montanhasAna, ¿qué hago yo con las montañas
de papéis que assineide papeles que he firmado
jurando morrer ou amar?jurando morir o amar?

Jurando morrer ou amar.Jurando morir o amar.

Ana.Ana.