395px

A Era do Nada

Jacques Dutronc

L'ère de Rien

Les patrons sont à la chaîne
Les patrons sont à la peine
Les patrons sont à la traîne
À l'usine y a plus personne
Au bureau le téléphone sonne
L'Ère de rien
L'Ère de rien

Le président est dépassé
Les syndicats sont débordés
C'est le monde à l'envers
Le début d'une autre ère
On va enfin changer d'air
Et chanter un nouvel air
L'Ère de rien
L'Ère de rien

Le caviar est sur le bar
La langouste sur le comtroir
Et chacun rote le homard
Dans la fumée des cigares
C'est la fête y a plus de boulot
Les ouvriers sont au bistrot
Les retraités et les prolos
Ont pris les cafés d'assaut
Mais c'est par pour boire de l'eau
Le champagne coule à flot
Ça les change de leur pernod
L'Ère de rien
L'Ère de rien

Les patrons sont dans la rue
Ils crient leur déconvenue
Rendez-nous nos ouvriers
On n'est pas faits pour bosser
Les CRS vont nous charger
L'Ère de rien
L'Ère de rien

L'Ère de rien
L'Ère de rien
L'Ère de rien
L'Ère de rien
L'Ère de rien
C'est la fête y a plus de boulot

On va enfin changer d'ère

A Era do Nada

Os patrões estão na correria
Os patrões estão na pior
Os patrões estão na lama
Na fábrica não tem mais ninguém
No escritório o telefone toca
A Era do Nada
A Era do Nada

O presidente tá perdido
Os sindicatos tão sobrecarregados
É o mundo ao contrário
O começo de uma nova era
Vamos finalmente mudar de ares
E cantar uma nova canção
A Era do Nada
A Era do Nada

O caviar tá no bar
A lagosta no balcão
E cada um arrota o lagostim
Na fumaça dos charutos
É festa, não tem mais trabalho
Os operários tão no boteco
Os aposentados e os proletários
Tomaram os cafés de assalto
Mas não é pra beber água
O champanhe tá jorrando
Isso muda do seu pernod
A Era do Nada
A Era do Nada

Os patrões tão na rua
Eles gritam sua frustração
Devolvam nossos operários
Não nascemos pra trabalhar
Os CRS vão nos atacar
A Era do Nada
A Era do Nada

A Era do Nada
A Era do Nada
A Era do Nada
A Era do Nada
A Era do Nada
É festa, não tem mais trabalho

Vamos finalmente mudar de era

Composição: Jacques Dutronc / Jacques Lanzmann