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Poeta Pescador

Jader Duarte

Letra

    Como pode um pescador, na barranca horas a fio
    Não se atrever ao poema, diante a riqueza de temas
    Que lhe proporciona uma rio

    Tem na calma do remanso, um silencio de tapera
    Onde uma voga arisca, brinca beliscando a isca
    Numa das linhas de espera

    Onde um martin num mergulho, faz tocaia a um lambari
    E uma cigarra harmoniza, lá do palco que improvisa
    Num galho de curupi

    E uma cigarra harmoniza, num galho de curupi
    Logo abaixo na cachoeira, de beleza exuberante
    Águas viram cambalhotas, tirando das pedras notas
    Pra seu canto murmurante

    Chega a noite e no pesqueiro, tem saudade e solidão
    Pescador abraça o pinho, que em seu colo faz o ninho
    Emparceirando inspiração

    Pra pescador ser poeta, é o mais fácil desafio
    Noites se vestem de Rillo, até num canto de grilo
    Pelas barrancas do rio
    Noites se vestem de Rillo, pelas barrancas do rio


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