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Quando a Solidão Tem Cismas de Tapera

Jader Duarte

Letra

    Repontei na noite de luar crescente
    Tropilha de sonhos pra domar saudades
    Pelo olhar sereno das lembranças tuas
    Que amaina a alma quando o peito arde

    Gritaram angustias pelas madrugadas
    E o sal dos meus olhos se tornou um rio
    Num caudal que salga as minhas palavras
    Ecoando o silencio de um rancho vazio

    Sem esses sorrisos que bebi de amores
    Em noites de lua depois dos arreios
    Calei a guitarra pra abrandar as dor
    Pois o coração vinha mascando o freio

    Encilhei um baio pra cantar quimeras
    Saudoso dos mates que tua mão cevou
    E a tristeza potra que na primavera
    Transcendeu o tempo que nos separou

    E a flor que colho num campo enfeitado
    Pra cumprir promessas de amor sem fim
    É adorno a cruz com teu nome entalhado
    Que também sepulta um pouco de mim

    E onde estiveres, sol do firmamento
    A felicidade ainda assim me espera
    Pois sei que renasces no meu pensamento
    Quando a solidão tem cismas de tapera


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