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Motel Requinte

Jaimão

Letra

    Numa Estrada até Sintra
    com os cabelos a voar
    e o cheiro dos teus peidos
    já me estava a incomodar
    quase a chegar à direita
    virámos para a Brunheira
    parámos num lugar
    pra te aliviar a caganeira

    Lá estava na recepção
    uma velha desdentada
    e eu pensei cá pra mim
    deves ser boa na mamada
    ela acendeu um candeeiro
    e mostrou à gaja o caminho
    e a gozar disse: olha lá ó paneleiro
    Hoje não tens cuzinho

    benvindos ao Motel Requinte
    junto à ic 19
    a caminho de Albarraque
    a dar umas quecas no Motel Requinte
    com duas putas do ataque
    com duas putas do ataque


    benvindos ao Motel Requinte
    junto à ic 19
    a caminho de Albarraque
    a dar umas quecas no Motel Requinte
    com duas putas do ataque
    com duas putas do ataque

    espelhos no tecto
    champagne no gelo
    e eu a tocar a pivia sozinho
    nuzinho em pelo
    no quarto ao lado
    ouvi alguem a gritar
    era a zé castelo Branco com cólicas
    à rasca pra cagar

    a última coisa que eu me lembro
    fugi com as calças na mão
    a velha a chamar-me toda fodida
    são 60 euros ó cabrão
    o Zé também saiu
    tava ainda mais fodido
    virou-se pra mim e gritou Jaimão vai pá puta que pariu
    tou com o cu todo mordido


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