Only Human

A Fragilidade e a Beleza da Condição Humana em 'Only Human' de Jason Mraz

A música 'Only Human' de Jason Mraz explora a complexidade e a vulnerabilidade da condição humana através de uma série de metáforas e reflexões filosóficas. Desde o início, Mraz utiliza a imagem de um esquilo na árvore e um corvo para questionar a percepção e o julgamento. Ele se pergunta se esses animais, representações da natureza, realmente se importam com a existência humana ou se somos apenas mais uma parte do ecossistema. Essa reflexão inicial já estabelece o tom da música, que é introspectivo e contemplativo.

A letra continua a explorar a ideia de humanidade, destacando nossas falhas e limitações. Mraz menciona que somos feitos de 'carne, areia, de você e de mim', sugerindo que somos uma combinação de elementos naturais e experiências compartilhadas. Ele também critica a maneira como a humanidade tem tratado o planeta, 'pavimentando o paraíso', uma referência clara à destruição ambiental causada pelo desenvolvimento humano. A revolução mencionada pelo planeta é uma metáfora para a necessidade urgente de mudança em nossos comportamentos e atitudes em relação ao meio ambiente.

No final da música, Mraz reflete sobre a passagem do tempo e a continuidade da vida. Ele fala sobre uma árvore plantada em 1923, que cresceu e se tornou um abrigo para os animais. Essa árvore simboliza a resiliência e a beleza da natureza, que perdura além da vida humana. Mraz expressa gratidão por essa conexão com a natureza e reconhece a importância de deixar um legado positivo para as futuras gerações. A repetição da frase 'somos apenas humanos' serve como um lembrete de nossa fragilidade, mas também de nossa capacidade de amar e cuidar do mundo ao nosso redor.