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Alcoólatra (part. Sid MSC e Unex MSC)

Jauria Santa

Alcohólico (part. Sid MSC y Unex MSC)

Dices que qué fue lo que me pasó, que no era así
Que bien alcohólico en mi mundo neta me volví
Ya no te pienso, ni me piensas y así sigo aquí
Tengo muchos días drogándome que no sé de ti
Sigo viajando en esa nube donde yo perdí
No me arrepiento porque neta que así fui feliz

Ya no te busco a ti
Bien alcohólico es como yo me volví

Tengo tiempo que conozco la calle
Saben cómo yo me pongo grave
Mezcal, agave, ginebra o cerveza
Pa ponerme pedo, el malacopa empieza

Un culo ocupa la cabeza, la meta me pega
Zumba mi sistema, el alcohol me envenena
Solo eso me llena
Pa soltar mis penas en la Luna llena

Na-nada consuela más que la cebada
En mi tiempo libre quiero andar de farra
Botella, botella, ¿por qué no me matas?
Para terminar con mi vida malvada

Sube, sube a esa nube, nena
No dudes que lo que te jure, seguro lo cumplo
Maldito vicio, pone gris mi mundo
No me derrumbo ni me confundo

Tanto reclamas que me quedé mudo
Sé que tú dudas de mi cariño
Solo contigo me siento tranquilo
Es la resaca de mi amor etílico
Puro y sincero, al pisto me refiero, ja, ja
Es la resaca de mi amor etílico
Puro y sincero, al pisto me refiero, ja

Ando fumando, olvidando por ahí
Y la neta, compa, que ni puedo bajar
No sé lo que pasa pero por las noches
La neta me da por volverle a marcar

Tengo una vida bien perdida
Desde que a otro mundo ya la verdad se fue a viajar
Me viajo, me olvido, prohibido
Por eso le digo que ya no me vuelve a buscar

Vivo una vida bien loca, girando gota
A veces la chompa me va a reventar
Yo con mi puto ruido a los vecinos
Carnalito, nunca los deja descansar

No duermo será, me drogo de más
Por eso en el barrio me miran bien mal
Así soy, compa, no cambio, me cambio
Voy al punto, la neta que yo salgo por más

Ando volando, ¿cómo tú a mí me ves?
No tengo la cueva en la que me metí una vez
Sigo de loco, no tardo, ahorita ando en el ayer
La neta ni te pienso, pero te quisiera ver

Y hasta ayer ya hacía falta mirarte y platicarte
Y desahogarme como en los tiempos de antes
Que hoy el alcohol me trajo más tristezas
Nado en licor y entre cervezas
Naufragando en los bares, en las calles o en mi habitación
Noches bohemias, repleto de insatisfacción

Soy un perro negro, callejero, sin hogar
Sin hambre, sin rumbo
Sin nada que dar
Tirado en el piso como un vagabundo
Vivo en mi mundo donde me hundo
En un mar de pisto en el que me ahoga
Mi cuerpo advirtiéndome que ya no le meta droga

Combino alcohol con alcohol de la farmacia
Perdí el control y mi mente es de herencia

Y así espero el fin de semana
Pero hoy tomaré hasta mañana
No queda amor, no quedan ganas
Pero sé que me olvidaré
Y nada recordaré
Mañana vuelvo otra vez
Y no he parado todo el mes

Alcoólatra (part. Sid MSC e Unex MSC)

Você pergunta o que aconteceu, que não era assim
Que bem alcoólatra no meu mundo, de verdade eu me tornei
Já não penso em você, nem você em mim, e assim sigo aqui
Faz dias que tô me drogando e não sei de você
Continuo viajando nessa nuvem onde eu me perdi
Não me arrependo porque de verdade assim fui feliz

Já não te procuro mais
Bem alcoólatra é como eu me tornei

Faz tempo que conheço a rua
Sabem como eu fico mal
Mezcal, agave, gin ou cerveja
Pra ficar bêbado, o malacopa começa

Um buraco ocupa a cabeça, a meta me atinge
Zumba meu sistema, o álcool me envenena
Só isso me preenche
Pra soltar minhas mágoas na Lua cheia

Nada consola mais que a cevada
No meu tempo livre quero sair pra farra
Garrafas, garrafas, por que não me matas?
Pra acabar com minha vida malvada

Sobe, sobe nessa nuvem, neném
Não duvide que o que te prometi, com certeza eu cumpro
Maldito vício, deixa meu mundo cinza
Não me desmorono nem me confundo

Tanto reclama que eu fiquei mudo
Sei que você duvida do meu carinho
Só com você me sinto tranquilo
É a ressaca do meu amor etílico
Puro e sincero, ao álcool me refiro, ha, ha
É a ressaca do meu amor etílico
Puro e sincero, ao álcool me refiro, ha

Tô fumando, esquecendo por aí
E a verdade, mano, que nem consigo parar
Não sei o que acontece, mas à noite
A verdade é que me dá vontade de te ligar de novo

Tenho uma vida bem perdida
Desde que pra outro mundo a verdade foi viajar
Me perco, me esqueço, proibido
Por isso digo que já não me procura mais

Vivo uma vida bem louca, girando gota
Às vezes a cabeça vai estourar
Eu com meu barulho incomodando os vizinhos
Irmão, nunca os deixa descansar

Não durmo, será? Me drogo demais
Por isso no bairro me olham bem mal
Sou assim, mano, não mudo, me mudo
Vou direto ao ponto, a verdade é que saio pra mais

Tô voando, como você me vê?
Não tenho a caverna onde me meti uma vez
Continuo doido, não demoro, agora tô no ontem
A verdade é que nem penso em você, mas queria te ver

E até ontem já fazia falta te ver e conversar
E desabafar como nos velhos tempos
Que hoje o álcool me trouxe mais tristezas
Nado em licor e entre cervejas
Naufragando em bares, nas ruas ou no meu quarto
Noites boêmias, cheio de insatisfação

Sou um cachorro negro, de rua, sem lar
Sem fome, sem rumo
Sem nada pra dar
Jogando no chão como um vagabundo
Vivo no meu mundo onde me afundo
Em um mar de álcool que me afoga
Meu corpo me avisando que já não posso usar droga

Combino álcool com álcool da farmácia
Perdi o controle e minha mente é de herança

E assim espero o fim de semana
Mas hoje vou beber até amanhã
Não resta amor, não restam vontades
Mas sei que vou esquecer
E nada vou lembrar
Amanhã volto de novo
E não parei o mês todo

Composição: Alexis Julian Lopez Barrón / Eduardo Jesús Villanueva Márquez