No Me Vas a Callar
Mor, Te pensaste que me ibas a borrar
Pero yo soy como el tatuaje del ex
Dormías con ella, soñabas conmigo
Decías que era un juego, pero te hacía sentir vivo
Me escondías como si fuera pecado
Pero te gustaba cuando te dejaba ahogado
Y ahora vas de santo, de macho correcto
Decís que te asusto, que soy un defecto
Pero bien que llorabas después del hotel
Decías: Nadie me lo hace como vos, amor
¡Soy La Cuerpo!
No me vas a callar, ni con leyes, ni con rezos
Ni tu miedo, ni tu traje, ni el aplauso de esos
Yo nací para gritar, para ser lo que no entienden
Y aunque te duela, Amor, ¡Yo brillo entre la gente!
¡Soy travesti y soy verdad!
Soy del barro, soy ciudad
Soy la sombra que te excita
Soy la luz que no podés mirar, amoor
¡Soy La Cuerpo, la de siempre!
¡Soy la Santa, la indecente!
¡La perseguida, la inocente!
¡La acusada, encarcelada!
Soy la Cuerpo, de la gente
Y ahora vas de santo, de macho perfecto
Decís que te asusto, que soy un defecto
Pero bien que llorabas después del hotel
Y decías: Nadie me lo hace como vos, amor
No me vas a callar, ni con leyes, ni con rezos
Ni tu miedo, ni tu traje, ni el aplauso de esos
Yo nací para gritar, para ser lo que no entienden
Y aunque te duela, mor, ¡Yo brillo entre la gente!
Soy travesti y soy verdad
Soy del barro, soy ciudad
Soy la sombra que te excita
Y la luz que no podés mirar, mor
Soy la que amaste en secreto
La que odian por amar
Pero la historia se escribe
Con mi nombre y con mi gente, mor
Você Não Vai Me Calar
Amor, você achou que ia me apagar
Mas eu sou como a tatuagem do ex
Você dormia com ela, sonhava comigo
Dizia que era só um jogo, mas te fazia sentir vivo
Me escondia como se fosse pecado
Mas você gostava quando eu te deixava sem ar
E agora você se faz de santo, de macho correto
Diz que eu te assusto, que sou um defeito
Mas você chorava bem depois do hotel
Dizia: Ninguém me faz como você, amor
Sou La Cuerpo!
Você não vai me calar, nem com leis, nem com rezas
Nem seu medo, nem seu terno, nem o aplauso desses
Eu nasci pra gritar, pra ser o que não entendem
E mesmo que te doa, amor, eu brilho entre a gente!
Sou travesti e sou verdade!
Sou do barro, sou cidade
Sou a sombra que te excita
Sou a luz que você não consegue olhar, amor
Sou La Cuerpo, a de sempre!
Sou a Santa, a indecente!
A perseguida, a inocente!
A acusada, encarcerada!
Sou a Cuerpo, do povo
E agora você se faz de santo, de macho perfeito
Diz que eu te assusto, que sou um defeito
Mas você chorava bem depois do hotel
E dizia: Ninguém me faz como você, amor
Você não vai me calar, nem com leis, nem com rezas
Nem seu medo, nem seu terno, nem o aplauso desses
Eu nasci pra gritar, pra ser o que não entendem
E mesmo que te doa, amor, eu brilho entre a gente!
Sou travesti e sou verdade
Sou do barro, sou cidade
Sou a sombra que te excita
E a luz que você não consegue olhar, amor
Sou a que você amou em segredo
A que odeiam por amar
Mas a história se escreve
Com meu nome e com meu povo, amor