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Velha Fazenda

JC Claudino

Quando anoitece lá fora, me bate a lembrança
Da fazenda onde morávamos quando criança
La não existia nada em tecnologia
Nem a energia elétrica não existia
A luz que era de lampião não clareava nada
Meio no escuro tudo se encontrava
Quando pegar algo a gente precisava
O banho que era em bacia de água esquentada
Em fogão a lenha a machado cortada
Que a gente lá no matagal buscava

Aos domingos bem cedinho tratava do gado
Depois íamos à igreja como de costume
Logo ao voltar pra casa almoço caseiro
Onde tudo era plantado e colhido ali mesmo
E a tardinha saia para o picadeiro
Jogar bola e subir desfiladeiros
Brincar de canoa destas de coqueiro
Depois mais tarde tomava um banho no riacho
Onde a gente pescava peixes com balaio
Para relaxar e tirar o cansaço

Hoje voltando pra terra onde eu vivia
Tudo esta diferente de noite e de dia
O progresso la levou a eletricidade
E a noite e tão clara quanto na cidade
Aquele riacho claro hoje e poluído
O anoitecer por la não tem sentido
Não se nota mais o brilho do luar
O tempo passou depressa que eu nem percebi
Longe da minha terra eu envelheci
E a velha fazenda não existe mais


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