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La mulita prieta

Joan Sebastian

La Mulita Prieta

Yo siempre había presumido
De ser un buen caporal
Porque domé yeguas brutas
A campo abierto y en el corral

Pero una mulita prieta
Que no sé de onde salió
Vino a acabar con mi fama
Porque lazarse no se dejó

La seguí una semana
La seguí todo el mes
Le tiré una mangana
Una y otra, y otra vez

La seguí por las lomas
Por los llanos también
Puse trampa en las ramas
Que burló con su desdén

Yo siempre había presumido
Malhaya la presunción
Malhaya la prieta mula
Que unció los versos de mi canción

Solo me queda un consuelo
Un consuelo tengo yo
Que al no lazar a esa mula
También mi reata no se gastó

La seguí una semana
La seguí todo el mes
Le tiré una mangana
Una y otra, y otra vez

La seguí por las lomas
Por los llanos también
Puse trampa en las ramas
Que burló con su desdén

La seguí una semana
La seguí todo el mes
Le tiré una mangana
Una y otra, y otra vez

La seguí por las lomas
Por los llanos también
Puse trampa en las ramas
Que burló con su desdén

La mulita prieta

Eu sempre me vangloriei
Para ser um bom capataz
Porque eu domesticei éguas brutas
Em campo aberto e no curral

Mas uma mula apertada
Eu não sei de onde veio
Ele veio acabar com minha fama
Porque o laço não era permitido

Eu a segui por uma semana
Eu a segui o mês inteiro
Eu joguei uma manga nele
De novo e de novo e de novo

Eu a segui pelas colinas
Nas planícies também
Eu armei uma armadilha nos galhos
Quem zombou com seu desdém

Eu sempre me vangloriei
Maldita seja a presunção
Malhaya, a mula escura
Isso ligou os versos da minha música

Só me resta um consolo
Eu tenho um consolo
Que ao não laçar aquela mula
Além disso, minha corda não foi gasta

Eu a segui por uma semana
Eu a segui o mês inteiro
Eu joguei uma manga nele
De novo e de novo e de novo

Eu a segui pelas colinas
Nas planícies também
Eu armei uma armadilha nos galhos
Quem zombou com seu desdém

Eu a segui por uma semana
Eu a segui o mês todo
Eu joguei uma manga nele
De novo e de novo e de novo

Eu a segui pelas colinas
Nas planícies também
Eu armei uma armadilha nos galhos
Quem zombou com seu desdém

Composição: Joan Sebastían