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LetraSignificado

    Cada vez que um campeiro abre o peito
    Num galpão interior que ele traz
    Quem não quer o Rio Grande cantando
    Com razões sem sentidos desfaz

    Mas no meio de tantos estranhos
    Momentistas e circunstanciais
    Surge o forte refrão das campanhas
    Entoado por vozes rurais

    (Dê-lhe boca essas bocas cantoras
    Redentora da voz dos galpões
    Dê-lhe pata e desata esse brado
    Dos sagrados rituais dos fogões)

    E entre cantos que negam e fogem
    Aos atávicos tons musicais
    Estão eles de bota e bombacha
    Sustentando os padrões culturais

    Que não falte coragem a esses homens
    Contra o tempo agüentando o repuxo
    E que a estranhas tendências imponham
    O autêntico canto gaúcho

    Composição: João De Almeida Neto. Essa informação está errada? Nos avise.
    Enviada por Mariana. Revisões por 2 pessoas. Viu algum erro? Envie uma revisão.

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