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Na Boca do Violão

João de Almeida Neto

Letra

    Tem dias que a solidão em mim repousa
    E o tempo de espera é coisa
    Costumeira de lidar
    A falta de prosa nunca faz sentido
    Quando a dor dos interditos
    Leva a gente sossegar

    Que se passa coração com o sal da boca
    Se o silêncio é coisa pouca
    Quando a alma desencilha pra matear?
    No espelho das aguadas uma mágoa
    Uma várzea, um luzeiro
    Um sinal, um lugarejo pra guardar

    Sigo meu tranco caminhador
    Bem a cavalo, campereando o amor!
    Até estendi umas badanas
    Esparramei os arreios
    E acolherei alguns peçuelos ao violão
    Junto à quincha do galpão, o picumã
    O bem-querer de um verso triste
    E uma agonia impossível de esconder


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