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O Penado 14

João Dias

Letra

    Numa cela sombria
    Do presídio distante
    O penado 14
    Seus dias foi findar
    Dizem os companheiros
    Que o pobre presidiário
    Morreu fazendo gestos
    Na ânsia de falar

    Naquela noite fria
    O preso delirava
    Seu rosto tão estranho
    Fazia pena ver
    Nenhum dos carcereiros
    Porém teve piedade
    Nenhum entrou na cela
    Querendo compreender

    Deixou uma carta escrita
    Com frases tão dolentes
    Que um velho presidiário
    Ao ler se comoveu
    O próprio fratricida
    De alma tenebrosa
    Em toda uma existência
    O amor não conheceu

    E na carta dizia
    Ao juiz eu peço
    Pra ver minha mãezinha
    Imploro por favor
    Pois ao fechar meus olhos
    Eu quero dar um beijo
    Na fronte envelhecida
    Do meu primeiro amor

    E na cela sombria
    Do presídio distante
    Seu mísero destino
    Em lágrimas findou
    E a última lembrança
    Foi a mãezinha santa
    Que o encontrou sem vida
    E a fronte lhe beijou

    Deixou uma carta escrita
    Com frases tão dolentes
    Que um velho presidiário
    Ao ler se comoveu
    O próprio fratricida
    De alma tenebrosa
    Em toda uma existência
    O amor não conheceu

    Composição: Carlos Pecci / Giusepe Chiaroni / Magaldi / Neda. Essa informação está errada? Nos avise.

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