Pongamos Que Hablo de Madrid

Digamos que você tenha falado sobre Madri

Pongamos Que Hablo de Madrid

Onde as estradas atravessam
Allá donde se cruzan los caminos
Onde o mar não pode ser concebido
Donde el mar no se puede concebir
Onde o fugitivo sempre retorna
Donde regresa siempre el fugitivo
Digamos que estou falando de Madri
Pongamos que hablo de Madrid

Onde o desejo viaja em elevadores
Donde el deseo viaja en ascensores
É deixado um buraco para mim
Un agujero queda para mí
Que eu deixe minha vida em seus cantos
Que me dejo la vida en sus rincones
Digamos que estou falando de Madri
Pongamos que hablo de Madrid

As meninas não querem mais ser princesas
Las niñas ya no quieren ser princesas
E para as crianças, dá para perseguir
Y a los niños les da por perseguir
O mar em um copo de gin
El mar dentro de un vaso de ginebra
Digamos que estou falando de Madri
Pongamos que hablo de Madrid

Os pássaros visitam o psiquiatra
Los pájaros visitan al psiquiatra
As estrelas esquecem de sair
Las estrellas se olvidan de salir
A morte viaja em ambulâncias brancas
La muerte viaja en ambulancias blancas
Digamos que estou falando de Madri
Pongamos que hablo de Madrid

O sol é um fogão de butano
El Sol es una estufa de butano
Vida a um metro a ponto de partir
La vida un metro a punto de partir
Existe uma seringa na pia
Hay una jeringuilla en el lavabo
Digamos que estou falando de Madri
Pongamos que hablo de Madrid

Quando a morte vem me visitar
Cuando la muerte venga a visitarme
Que me levaram para o sul onde nasci
Que me lleven al sur donde nací
Não há espaço para ninguém aqui
Aquí no queda sitio para nadie
Digamos que estou falando de Madri
Pongamos que hablo de Madrid