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Olhos Abertos

Joe Sujera

Letra

    Vagabundo nato, prato cheio aos maus do mundo
    Aos segundos lanço aposta, quantos tic tacs pros fantasmas
    Mais imundos se enjoarem de estudar o caos a fundo
    São imunes aos venenos por crescer na bosta
    O que prova a influência do terreno
    Zona norte do começo até agora ta entendendo?
    Mas dessa vez não importa tanto a origem
    Eu vim pra por fogo no mundo só pra ver chover fuligem

    Bom, lenha pra fogueira não falta se vem de crises
    E assim cresci, como tudo que tem raízes
    Limitado a minha própria ambição
    Que me leva ao infinito sem tirar os pés do chão
    Infelizmente meu limite ainda não permite que eu traga presente
    A quem ontem não acreditava no futuro. Maduros, crianças no escuro
    Que por puro receio do mundo da seus gritos
    Detrás do muro pois sempre foi mais seguro

    Nós por nós pra manter olhos abertos
    Nós por nós pra manter os pés no chão
    Pra se afogar ou navegar em mar aberto
    Nós por nós é questão de evolução
    Nós por nós pra manter olhos abertos
    Nós por nós pra manter os pés no chão
    Pra se orgulhar de trilhar o caminho certo
    Nós por nós é questão de evolução

    1, 2, 3 Ex-cego, ex-surdo, ex-mudo
    Estudo é escudo és tudo estado crítico de olhares
    Milhares de malabares com mentiras, vampiras e jugulares pro banquete
    Militares em teste, ignorância hoje em dia distribui os próprios cassetetes
    Até revolução já ganhou tiétes, e o gado se enfileira tipo tétris
    Bem vindo a minha mente minha mansão, ou só tuneis do esgoto
    Obra prima do canhoto ponto cego na canção
    Pondo prego em coração, dando nós no seu pulmão
    Com pós graduação em mudar a direção
    Destaque é exclusão o segredo não é ser aceito
    O tal do dom do camaleão pra mim não passa de defeito
    Sobrevive quem se adapta? Teoria que na prática não existe
    Na verdade, sobrevive quem resiste

    Ok, terceira parte parte três, terceiro verso
    Voltei mais forte com um porte ilegal de terço
    Que me fez entender que confiança na selva
    Tem tanta utilidade quanto internet wi-fi no berço
    Moleque não vai disperso tem fé que não vale o preço
    Fim do conforto, ponto, sim! Novo começo
    Poeta não nasce em verso, imerso no novo esporte

    Nunca contei com a sorte e se a morte chamar eu desço
    Rezo, por novos pecados, progresso em nossos trajetos
    Não peço, punhos fechados, a cegos de olhos abertos
    Não nego, vantagem eu vejo, em vira-los pra beira do abismo
    E prego, que visto do avesso, há beleza num exorcismo
    Mas, não elimine meus demônios, os ensine
    Não sei se sou concorrência ou cliente do constantine
    Já nasci, já morri em tantos encontros da caneta com o papel
    E eu nem sempre fui pro céu

    Nós por nós pra manter olhos abertos
    Nós por nós pra manter os pés no chão
    Pra se afogar ou navegar em mar aberto
    Nós por nós é questão de evolução
    Nós por nós pra manter olhos abertos
    Nós por nós pra manter os pés no chão
    Pra se orgulhar de trilhar o caminho certo
    Nós por nós é questão de evolução


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