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Pé de Valsa

Joe Sujera

Letra

    (Zorzi)
    Na minha, na rua, na sua quebrada, é dia de lua tomando a gelada
    Rola pelada, consola desgaste, empate gera briga
    Zé da pinga, solta a catinga, brinda, sai do bar a pontapés
    Penso, isso sei bem como é que é, tenso
    Foi ver mulher, levando a mochila da filha com cara de stress
    Descendo a chinela nela, apela pro choro, socorro
    Criança tomando esporro dela, fela da puta conduta que insulta a favela
    Fiquei feliz de ver pivete soltando freestyle a capela
    Olhando a janela dela, pede bela donzela em namoro
    Desço no morro, sigo na busca do preço do torro, viro a viela
    Sem da guela mas naquela paguei caro
    Reparo na conta meu caro, foi pago mais caro que a grama do ouro
    Verdade que o verde ta claro, mais claro que o verde da pena do loro
    Estouro que fura meu bolso segura a pancada mais forte do que você leva na hora do coro e corro
    porque pra mim é mó rolé
    sentei lá no busão vim dando dois só de migué

    (Cyro)
    Cheguei do nada eles até me chamaram de mágico
    To na fita tipo um maluco no pedaço
    Achei que a minha mira fosse a melhor que existe
    Acertei um strike, mas não era boliche
    Bumerangue vai e volta, se joga na trajetória
    Não chegou na minha mão, então, solta que volta
    Liberta o pássaro da gaiola, abre a porta
    Pedido, estrela cadente se vende, mãe natureza, vidente revolta
    Caio na vida é difícil dar a volta por cima
    Como subir na areia movediça
    Embaixo da foto, havia uma recompensa
    Ninguém pode roubar a sua inteligência
    As seis horas da manhã, vou fazer um hip hop
    Ninguém vai assistir o padre Marcelo Rossi
    Se quiserem me envolver em uma grande fria
    Vou embora mais rápido que um carro de corrida

    (Joe Sujera)
    Por alguns chamado de falso, sempre com gorózinho na bolsa
    Famoso alça de mala vazia, o pé de valsa
    Mal sabe o que espera não gosta de estar em cima do palco
    Mas se sente em casa no piso de talco, criado a leite biscoitinho e talco
    Anda com becks, com sede, Malcolm X na parede, ouve seu pai reclamar todo dia
    Da vida que leva, tamanho da calça, que faça outra coisa além de ficar o dia inteiro coçando o saco
    Um trago e apago, pra não ficarem pensando que a vida só me deu mais um dia
    Vago, pago, pra fazer algo que não fazer enquanto em idéias divago, um mago
    Na fumaça da própria alquimia, pulmão invadia, cabeça vazia
    Sentia o ego de palestrante gago
    No lago, a noite fumando com os manos se achando o malandro do bairro
    Meu mano chegando com o beck, pileque de loco, salva sem dar troco
    Um soco na mente já racha meu coco, fogo de aguardente
    Orloff com tang, seleta volante, sirene irritando acorda o papai
    Levanta num instante, troca de roupa
    E salva o moleque soltando as garoupas


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