Wilderlove

A Luta Interior e a Natureza Selvagem em 'Wilderlove'

A música 'Wilderlove' de John Mark McMillan explora a dualidade entre a natureza selvagem e a civilização, utilizando metáforas poderosas para descrever a luta interna que todos enfrentamos. A letra começa com uma reminiscência da infância, 'Plumbed the badlands as a child / Where the dust devils dance / On the dreams of the ivy wild', evocando imagens de um ambiente inóspito e indomado. Este cenário inicial estabelece o tom para a exploração da 'wilderlove', um amor selvagem e indomável que reside dentro de cada um de nós.

A repetição da frase 'There is no domestic heart' sugere que, apesar das tentativas de civilizar e domesticar nossos corações, há uma parte de nós que permanece indomada e selvagem. Esta ideia é reforçada pela linha 'So what have we become / Just pedestrian', questionando se a conformidade e a rotina da vida moderna nos afastaram de nossa verdadeira essência. A 'wilderlove' é descrita como algo que 'we wrestle with', indicando uma luta contínua para reconciliar essa parte selvagem com nossas vidas cotidianas.

A música também faz uma referência à grandiosidade da natureza e como ela nos faz sentir pequenos e inadequados, 'You are the wilderness / And I fall fast drawn / To the rise of your vast expanse / And I feel so underdressed / So civilized and small / By the powers that you possess'. Esta passagem destaca a admiração e o respeito pela natureza, que é vista como uma força poderosa e indomável. A 'wilderlove' é, portanto, uma metáfora para essa força interior que é ao mesmo tempo bela e desafiadora, algo que devemos reconhecer e com a qual devemos aprender a conviver.