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De Luas e Tempos

Jorge Dornelles

Letra

    Num silêncio de inverno,
    Queima a lenha no fogão,
    Chia a água na chaleira
    E o neto pede bênção.
    Pra matear com seu avô
    E ouvir suas histórias
    De campereadas e tropas
    Que ficaram na memória.

    Lembra de rumos e rondas
    E dos pingos estradeiros,
    Poeira de estradas longas,
    E dos dias de aguaceiro,
    De assombrações e de medos,
    Mesmo em noites de luzeiros,
    E dos pedidos que fazia
    Pra o negro do pastoreio.

    Passaram luas, e o tempo
    Fez o menino crescer
    E se dar conta que a vida
    Precisa então renascer...
    Mostrar que às vezes mudar
    É o caminho a seguir,
    Pois se pararmos no tempo,
    Por que o tempo existir?

    Os rumos hoje são outros,
    O campo está diferente,
    Mas uma coisa não muda,
    Tenha isto em sua mente:
    Só consegue colher os frutos,
    Quem plantar boas sementes
    E o futuro dos teus netos
    Depende do teu presente.

    Composição: Jorge Luiz Martinuzzi Dorneles / Luís Fernando Gastaldo. Essa informação está errada? Nos avise.
    Enviada por Thiago. Revisões por 2 pessoas. Viu algum erro? Envie uma revisão.

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