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Dizem sobre Manuel

Jorge Santacruz

Dicen de Manuel

Dicen que es un hobre malo
Que no tiene sentimientos
Que no le tiemblan las manos
Para detonar su cuerno

Dicen que es un Villano
Sin conocer sus motivos
Todos lo que lo han jusgado
Jamás perdieron un hijo

Dicen que siempre en su funda
Conserva un arma primaria
Que es un experto en torturas
Y que no duda en usarlas
Dicen que vaga en su mente
Que la venganza ah cresido
Que encontro rumbos diferentes
Para usar ese cuchillo

Dicen que alos mismos muertos
Los ah devuelto ala vida
Que en sucursal del infierno
Se convirtio su guarida

Dicen que a veces no duerme
Cuando escarva con su Retro
Que se pasa muchas lunas
Sepultando aquellos cuerpos

Que son mil almas en pena
Las que vagan de rodillas
Que tiene hielo en las venas
Y una mente asesina
Que despierta por las noches
Recordando su pasado
Y que aun se oyen las boces
Se los que ah torturado

Dicen que no era de guerra
Que se la vivía en el Rancho
Contemplando las estrellas
Respirando aire de campo

Disfrutaba de la cena
Cuando su tierra labraba
Los frijoles enla mesa
Esos nunca hicieron falta

Lo llamaron para un cargo
Porqe lo necesitaban
Con los huaraches cruzados
Se tercio un rifle ala espalda
No quieran cambiar la historia
Sus principios no son cuentos
Ya no inventen tantas cosas
Aver quien dijo miedo

Dicen que lo ven pensando
Solo el sabra las razones
Sin lágrimas ah llorado
Son las lágrimas de un hombre

Dicen que es muy despiadado
Le han achacado de todo
Tal vez han exagerado
O tal vez se queden cortos

Dicen que su estilo es cruel
Que se le pasa la mano
Eso hicieron de Manuel
Y no están equivocados
Dicen que hay un perro negro
Que se ah vuelto su guardian
Ese perro escupe fuego
Porqe es un cuerno aleman

Dicen esos que lo han visto
Que el señor sigue operando
Yo no niego ni confirmo
Preguntenselo al ondeado

Dizem sobre Manuel

Dizem que ele é um homem mau
Que não tem sentimentos
Que não hesita nas mãos
Para disparar sua arma

Dizem que ele é um vilão
Sem conhecer seus motivos
Todos que o julgaram
Nunca perderam um filho

Dizem que sempre na sua funda
Conserva uma arma pesada
Que é um expert em torturas
E que não hesita em usá-las
Dizem que vaga em sua mente
Que a vingança cresceu
Que encontrou caminhos diferentes
Para usar essa faca

Dizem que até os mortos
Ele trouxe de volta à vida
Que na filial do inferno
Se tornou seu esconderijo

Dizem que às vezes não dorme
Quando escava com seu retro
Que passa muitas luas
Sepultando aqueles corpos

Que são mil almas penadas
As que vagam de joelhos
Que tem gelo nas veias
E uma mente assassina
Que acorda à noite
Lembrando seu passado
E que ainda se ouvem as vozes
Dos que ele torturou

Dizem que não era de guerra
Que vivia no rancho
Contemplando as estrelas
Respirando ar do campo

Desfrutava do jantar
Quando sua terra cultivava
Os feijões na mesa
Esses nunca faltaram

Chamaram-no para um cargo
Porque precisavam dele
Com as sandálias cruzadas
Colocou um rifle nas costas
Não queiram mudar a história
Seus princípios não são contos
Já não inventem tantas coisas
Vamos ver quem disse medo

Dizem que o veem pensando
Só ele saberá as razões
Sem lágrimas ele chorou
São as lágrimas de um homem

Dizem que ele é muito cruel
Acusaram-no de tudo
Talvez tenham exagerado
Ou talvez fiquem aquém

Dizem que seu estilo é brutal
Que ele passa dos limites
Isso fizeram de Manuel
E não estão errados
Dizem que há um cachorro negro
Que se tornou seu guardião
Esse cachorro cospe fogo
Porque é um fuzil alemão

Dizem aqueles que o viram
Que o senhor continua operando
Eu não nego nem confirmo
Perguntem ao maluco

Composição: Jorge SantaCruz