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Eternamente

Jorge SM

Fiz de mim um poeta na nação desgovernada
Para trazer atona a poesia eclética pura
Dono da grafia exclusiva discriminada
Pelos minimalistas que desconhecem a cultura
Encontrei o meu lugar nessas barras faraônicas
Fazendo delas arte elevada e icônica
Fazendo dessa magnitude estacionária

Colecionar rimas com verdade é a minha qualidade primária
Escrevo durante a alvorada e narro todo dia
Alimento a minha caminhada com sabedoria
Dou luz a quem me vê como fonte dessa energia
Mano eu escrevo todo dia e elevo a minha fasquia

E sem dúvidas sou inclinado para essa luta
Faço o manifesto e vou contra quem nos sepulta
Essa liberdade é a base da minha conduta
Fora desses rótulos, mas eu amo a poesia astuta

Poetas hoje, amanhã e eternamente
Encontro na mente a razão para seguir em frente
A minha caneta é a voz desse espírito dormente
Que narra a dor do povo nesse mundo inconsequente

Era suposto não dar ouvido pra criação
Baixar o rosto, frustrado, por reprimir a ação
Do som em mim, do dom, enfim, tá selado
O preço da sobriedade? É o sonho encarcerado

Por trás da cortina vi a rotina sorrir na surdina
Por ver minha cabeça na mira d'uma carabina
Quase sucumbi a essa agenda assassina
Como se alguém pudesse não confirmar a sua própria sina

Hoje tou compacto me conecto com a conatos
Tou com pacto de dizer o que sou de fato só com atos
Quase nem relaxo, me capto introspectivo
Serei eu relapso, inapto e introvertido

Por me dedicar a meditar e só me medicar
Com o remédio que o espírito me ditar?!
Eu não vou mendigar, o que mundo tem pra dar é pouco
Se a lucidez encarcerar, eu vou dar em louco

O tempo me provou que se provoco
A minha voz interna só me equivoco
E assim vou com a certeza plena
Se o coração e a cabeça andam em sintonia

A vida é oração e a promessa é que haja sincronia
Entre o que demos e o que pedimos
Só somos o que devemos quando prescindimos
Do que pensamos ser

Então me diluo nessa caneta
Pra que cada letra se confunda com o poeta

Poetas hoje, amanhã e eternamente
Encontro na mente a razão para seguir em frente
A minha caneta é a voz desse espírito dormente
Que narra a dor do povo nesse mundo inconsequente

Poetas hoje, amanhã e eternamente
Encontro na mente a razão para seguir em frente
A minha caneta é a voz desse espírito dormente
Que narra a dor do povo nesse mundo inconsequente

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