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Sol de Glauber

José Carlos de Souza

Letra

    Faca de gume afiado
    A dialética do caos
    Coloca lado a lado
    Os bons e os maus

    Rio perene, imaginário
    Nuvens de arribação
    São pés cortando caminhos
    É o sol castigando o sertão

    Terra seca, esturricada
    Abrindo-se em estrias
    Mostra-nos a saga macabra
    De um povo em agonia

    O céu ardente cria redemoinhos
    Mó inclemente nos reduzindo a pó

    Imagem triste e degradante
    Uma região esquecida
    Onde, 'o sertão é quase tudo
    E não tem quase nada.

    Composição: Marcelo Bizar / José Carlos de Souza. Essa informação está errada? Nos avise.

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