Tradução gerada automaticamente

exibições de letras 37.819

Amansando Soledades

José Larralde

Letra

Significado

Amansando Soledades

Amansando Soledades

Por onde andará meu amigo, Romero, o da guitarraPor donde andará mi amigo, Romero, el de la guitarra
Que me deu de graça, só pra ver se eu gostavaQue me regalo por nada nomás, por si me gustaba

Fazer um tiro na barriga peluda e amarradaHacerle un tiro a la tripa pelusienta y anudada
Cuerdita de três cores, preta, branca e coloridaCuerdita de tres colores, negra blanca y colorada

Com uma caixa grandona e uma voz sacrificadaCon una caja grandota y una voz sacrificada
Que dizia de dentro: Melhor não dizer nadaQue decía dende adentro: Más vale no diga nada
Se por não subir o tom, vai amordaçar a almaSi por no subir el tono me va a amordazar el alma

Quem não sabe onde anda, que não pegue uma guitarraEl que no sabe dónde anda que no agarre una guitarra
Quanto me custou achar a razão da sua arrogânciaCuánto me costó encontrarle la razón de su arrogancia
Se até senti compaixão de algum cara sem distânciaSi hasta sentí compasión de algún rajón sin distancia
Que cruzava a colunaQue le cruzaba la espalda
Como se uma rastreada tivesse mordido o pulmãoComo si una rastrillada le hubiera mordido el bofe
Pra que já não respirassePa que ya no respirara

Fiquei sabendo do seu passado porque me disse uma tardeMe enteré de su pasado porque me dijo una tarde
Se juntos vamos andar, eu vou saber te acompanharSi juntos vamos a andar yo voy a saber andarte
Não sei se não foi por falar que não soube perguntarNo sé si no fue por hablar que no supe preguntarle
Até onde ia poder ou querer me acompanharHasta dónde iba a poder o querer acompañarme

Eram poucos meus anos... E ela era uma musa grandeEran muy pocos mis años... Y ella era una musa grande
Às vezes entre o willows quando chegava a tarde... (assobio)A veces entre el sauzal cuando llegaba la tarde... (silbido)

Eu andava de assobiador amansando solidõesYo andaba de chiflador amansando soledades
E minha guitarra era um vento entre as roupas do catreY mi guitarra era un viento entre las pilchas del catre
Às vezes soprava forte e me trazia quem sabe de ondeA veces soplaba fuerte y me traía quién sabe de dónde
Chuvas cansadas de galopar no arLluvias cansadas de galopear en el aire
Outras vezes se encolhia como o Sol entre as nuvensOtras veces se achinaba como el Sol entre el celaje
E era um só redemoinho retorcido e luxurianteY era un solo remolino retorcido y lujuriante

Eu, eu não podia saber o que ela queria me ensinarYo, yo no podía saber lo que ella quería enseñarme
No começo a senti como algo de algum lugarAl principio la sentí como algo de alguna parte
Diferente das coisas que a gente tem pra levarDiferente de las cosas que uno tiene pa llevarse
Quando, bem, quando se muda do lugar e de voltar não se sabeCuando, bueno, cuando se muda del pago y de volver no se sabe

Porque a gente, a gente não sabe nada, mas de algo sim sabePorque uno, uno no sabe nada, pero de algo sí que sabe
Morrer qualquer um morre e é razão pra não se amargurarMorir cualquiera se muere y es razón pa no amargarse

Mas morrer sem sentido por ter nascido em vãoPero morir sin sentido por haber nacido en balde
É quase pior, se não me engano, que ter raiva e se calarEs casi peor, si no le erro, que tener rabia y callarse

E assim passou com os sonhos, com a solidão e a fomeY así pasó con los sueños, con la soledad y el hambre
Com a verdade nas mãos e a razão feita sangueCon la verdad en las manos y la razón hecha sangre
Que cantei por todo lugar, e se alguém não sabeQue canté por todo el pago, y por si alguno no sabe
Houve quem se confundiu e me pôs ombú dentro do mateHubo quien se confundió y me echó ombú adentro el mate

Mas também aconteceram elogios em quantidadePero también sucedieron halagos en cantidades
Pelo canto, pela canção, ou as léguas de uma frasePor el canto, por la copla, o las leguas de una frase
Que ficava dormindo entre os galhos de um salgueiroQue se quedaba dormida entre las ramas de un sauce
Ao embalo de um silêncio repetido de ansiedadesAl arrullo de un silencio repetido de ansiedades

E segundo o coração, tudo foi pela guitarraY según el corazón, todo fue por la guitarra
E um tímido Lá menor com gosto de milonga PampaY un tímido La menor con gusto a milonga Pampa
Que se aquerenciou nas minhas mãos e se sublevou na minha almaQue se aquerenció en mis manos y se sublevó en mi alma
E que só se ajoelha diante de Deus e minha única, azul e brancaY que solo hinque ante Dios y mi única, azul y blanca

Por isso, onde andará meu amigo, o da guitarraPor eso dónde andará mi amigo, el de la guitarra
Que me deu de graça, só pra ver se eu gostavaQue me regaló por nada, nomás por si me gustaba

Meu velho amigo Romero, todo meu canto te cantaMi viejo amigo Romero, todo mi canto te canta
O triste do meu dor e a largura da minha esperançaEl triste de mi dolor y el ancho de mi esperanza

E o que nunca cantarei será pra honrar a raçaY el que nunca cantaré será por honrar la raza
Dos homens como você, cantores de coplas altasDe los hombres como vos, cantores de coplas altas


Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de José Larralde e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500

Opções de seleção