395px

Penélope

Juan C. Calvo

Penélope

El brillo renacerá
De las cenizas de su volcán
Como un fénix desplegará
Con rumbo a encontrar
En la obscuridad se hará notar
Y en la noche encenderá
La carga vuelve a encontrar
A un embustero sin libertad
Entre gotas se cegará
Sin garbo y ya sin luz se fundirá

Penélope
Era su nombre y su hotel
Terciado su cabello se implantó
Su esmalte era tan frágil como su piel
Sin rumbo ella fracasó y se encapsuló

El día de la función
Hambrienta se estremeció
Yo la vi a la deriva de la noche, ella se diluyó
El tiempo petrificó
La luna que convirtió
Su atuendo rojo quedó
Y sin un impulso ella lloró

Penélope
Era su nombre y su hotel
Terciado su cabello se implantó
Su esmalte era tan frágil como su piel
Sin rumbo ella fracasó y se encapsuló

El astro ya despertó
Y en la nieve, ella quebró
Sus labios eran tan parecidos
Al infierno al que ella volvió

Penélope

O brilho vai renascer
Das cinzas do seu vulcão
Como uma fênix vai se desdobrar
Indo para encontrar
No escuro será notado
E à noite vai iluminar
A carga encontra novamente
Para um mentiroso sem liberdade
Entre as quedas ficará cego
Sem brio e sem luz ele vai derreter

Penélope
Era seu nome e seu hotel
Derramado seu cabelo foi implantado
Seu esmalte era tão frágil quanto sua pele
Ela falhou sem rumo e encapsulou

O dia da performance
Com fome ela estremeceu
Eu a vi sair da noite, ela estava diluída
Tempo petrificado
A lua que virou
Sua roupa vermelha era
E sem vontade ela chorou

Penélope
Era seu nome e seu hotel
Derramado seu cabelo foi implantado
Seu esmalte era tão frágil quanto sua pele
Ela falhou sem rumo e encapsulou

A estrela já despertou
E na neve, ela quebrou
Seus lábios eram tão parecidos
Para o inferno ela voltou para

Composição: Juan Camilo Calvo Abaunza