De uno en uno

Um por Um

De uno en uno

Temos os mesmos vícios, as mesmas dores;Tenemos los mismos vicios, iguales penas;
comemos o mesmo pão, nascemos todos iguais,comemos el mismo pan, nacemos todos igual,
e às vezes levamos anos pra acordar.y a veces tardamos años en despertar.
A realidade mais profunda fere e queima a gente.La realidad más profunda hiere y nos quema.
"Ser alguém" nos faz mal, sonhamos pra aliviar"Ser alguien" nos tiene mal, se sueña para palear
e descobrimos que não estamos em lugar nenhum.y descubre que no está en ningœn lugar.
Só até aqui os olhares têm algo diferente.Sólo hasta aquí las miradas tienen algo diferente.
Me deixem em paz! Não dá pra ser mentira e ser verdade;Déjenme en paz! No podemos ser mentira y ser verdad;
não dá pra defender e ser o juiz!no podemos defender y ser fiscal!
Temos os mesmos medos, os mesmos céus,Tenemos ls mismos miedos, iguales cielos,
em rima de algum ditado, somos covardes pra começaren rima de algœn refrán, somos cobardes para empezar
a ressuscitar os mortos que vivos estão.a resucitar los muertos que vivos hay.
Todas as velhas cordas que amarramos,Todas las viejas cuerdas que hemos atado,
não importa qual vai ceder; morrer é só entender,no importa cuál va a ceder; morir sólo es comprender,
a vida prepara a alma pra renascer.la vida prepara el alma para nacer.
Só até aqui mil estacas nos cravaram com força.Sólo hasta aquí mil estacas nos clavaron duramente.
Me deixem em paz! Não dá pra ser os bons e oDéjenme en paz! No podemos ser los buenos y el
bandido,rufián,
não dá pra ser os cegos e enxergar!no podemos ser los ciegos y mirar!