Bien Pulenta (part. Alberto Echagüe)

Muito Legal (part. Alberto Echagüe)

Bien Pulenta (part. Alberto Echagüe)

Estou imerso no ambienteEstoy hecho en el ambiente
De rapazes malandrosDe muchachos calaveras
Entre valentes e malandrosEntre guapos y malandras
Me tornei forte para enfrentarMe hice taura pa' tallar

Me arrisquei sem errarMe he jugado sin dar pifia
Em situações difíceis e desafiosEn budines y carpetas
Me ensinaram a ser espertoMe enseñaron a ser vivo
Muitos espertos de verdadeMuchos vivos de verdad

Não gosto de lugares barulhentosNo me gustan los boliches
Onde as bebidas falam demaisQue las copas charlan mucho
Se entre um gole se revelaSi entre trago se deschaba
O que nunca se imaginouLo que nunca se pensó

Conheço tantos homensYo conozco tantos hombres
Que eram espertos e habilidososQue eran vivos y eran duchos
E na cruz de quatro coposY en la cruz de cuatro copas
Se deram malSe comieron un garrón

Nunca fui metido a bestaYo nunca fui shusheta
De aparência e ostentaçãoDe pinta y fuleria
E sei o que é arriscarY se lo que es jugarme
A sorte em um jogo de cartasLa suerte a una baraja
Se tenho uma boa mãoSi tengo un metejon

Escapo desse papoLe escapó a ese chamuyo
Falso e confidencialFulero y confidente
Daqueles que se sentemDe aquellos que se sienten
Amigos por conveniênciaAmigos de ocasión

Sou daquelas horasYo soy de aquellas horas
Que nascem dentro do peitoQue nacen dentro 'el pecho
De mulheres seguidorasDe minas seguidoras
E de homens bem íntegrosY de hombres bien derechos
Enfrentando a vidaTallando trás cartón

Sempre mantenho a posturaSiempre se tener conducta
Por mais contratempos que apareçamPor más contras que me busquen
Embora muitos se descontroleAunque muchos se embalurden
Estou pronto para trabalharYo soy punto pa' currar

Ando esperto com a políciaAndo chivo con la yuta
Porque tenho meus esquemasPorque tengo mí rebusque
E aguento qualquer situaçãoY me aguanto cualquier copo
Com as cartas que me são dadasCon las cartas que me dan

Não gosto de alertar os ingênuosNo me gusta avivar giles
Que depois viram inimigosQue después se le hacen contra
Costumo ouvir muitoAcostumbro a escuchar mucho
Nunca fui tagarelaNunca fui conversador

E aprendi desde pequenoY aprendí desde purrete
Que quem nasce malandroQue el que nace calavera
Não se corrompe com o malNo sé tuerce con la mala
Nem se deixa levarNi tampoco es batidor