Cartón Junao (part. Alberto Echagüe)
Siempre pasa con el pucho
Sobrador a flor de labio
Con la pinta media shiome
Que deschaba el arrabal
Lleva el lengue hecho un galleta
Con el funyi arremangado
Y se va ladeando todo
Con andar acompadrado
Mientras pica en la vereda
Con el taco militar
La chamuya de los grilos
De cachimba y empiedrada
En la cara luce un fleite
Que hoy es vieja cicatriz
Se da dique que hace poco
Le fajaron la mancada
Y fue culpa de una nami
Que de puro rechiflada
Metió ortiba los aprontes
Que le daba en el bulin
La va de que es junado
Conversa de sotana
Su vieja ferramenta
Las tuvo que amurar
Pregunta por el hombre
Respeto a la fulana
Y dicen que un caudillo
Lo pudo acomodar
La va que fue ladero
De puntos remanyados
Y en el repique lungo
Del turbio chimentar
Para el no hay un secreto
Desde tirar el carro
Pialarse en un choreo
O hacer un cuento más
Tiene pinta bulinera
De gavión de rango misho
El yugillo lo levanta
Casi, casi hasta la nuez
Cuando juna al mayorengo
Se las tome tres y pico
Se embalurda con dos cañas
Le hace cruz al abanico
Y pa' andar algo piola
La jotraba de chófer
La saluda con dequera
Y si marca es con un Quia
Pero yo que le remanyo
Su prontuario bien lo sé
Que no tiene más balurdos
Que un andar de contramano
Y los tiras la otra noche
Fue por gil que lo apuntaron
Cuando estaba haciendo pinta
En la puerta de un café
Cartão Junado (part. Alberto Echagüe)
Acontece sempre com o cigarro
Um arrogante a plenos pulmões
Com a aparência média de shiome
Que o subúrbio estava descartando
A língua dele é como um biscoito
Com o funyi enrolado
E tudo está se inclinando
Com uma caminhada bem ritmada
Enquanto comia na calçada
Com o salto militar
O barulho dos grilos
Narguilé e paralelepípedos
No rosto ele usa uma franja
Que hoje é uma cicatriz antiga
É dado que recentemente
Eles amarraram o pescoço da pessoa desaparecida
E foi culpa de uma nami
Como ela é louca
Ortiba colocou os preparativos em prática
O que ele estava dando a ele no bordel?
O problema é que ele é um Junado
Conversa de batina
Sua velha ferramenta
Ele teve que ancorá-los
Pergunte pelo homem
Respeite a prostituta
E dizem que um líder
Ele foi capaz de acomodá-lo
O caminho que era um calçadeiro
De pontos remanescentes
E no longo toque
Da fofoca obscura
Para ele não há segredo
De jogar o carrinho
Sendo enganado em um assalto
Ou invente outra história
Parece uma bulinera
Gabião da cordilheira do miso
O jugo o levanta
Quase, quase até a noz
Quando o mayorengo se junta
Eu levei três e meio
É revestido com duas palhetas
Faz uma cruz com o leque
E para ser um pouco legal
O trabalho do motorista
Ele a cumprimenta com uma reverência
E se ele marca é com uma Quia
Mas eu não me importo com ele
Conheço bem o seu histórico
Isso não tem mais bobagem
Que anda na direção errada
E você os joga fora na outra noite
Foi porque ele era estúpido que o escolheram como alvo
Quando eu estava pintando
Na porta de um café