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Más Hábitos Ruins (part. Alberto Echagüe)

Juan D'arienzo

Malas Mañas (part. Alberto Echagüe)

Vos no sos un caso serio
No engrupis con tus novelas
De llorosa magdalena
Que ha sonado por amor

A la larga de deschaba
Que tu amor fue melodrama
Y esta misma madrugada
Te peinas de folletin

Con tus viejas malas mañas
De percanta sobradora
Yo te vi pasar colgada
De los brazos de otro gil

Miseria
De tu carne entre la seda
Con que garpan tu vergüenza
Acaso otra ocasión
Tú core destrozao'
La siente
Con un saque despiadado

Miseria
De tu farsa novelera
De mi amor ya envenenado
Miseria de los dos
La tuya por mentir
La mía por seguirte
Amando igual

Y mañana cuando veas
La experiencia en mil arrugas
Palparas muy fría y cruda
Tu miseria hecha dolor
Sentirás que fue muy corta
Tu apoteosis de bacana
Y verás que la maroma
Te ha tirao en un rincón

Morderás tu decadencia
Gritarás tu rebeldía
Y encharcada en tu vergüenza
Estarás, como estoy yo

Más Hábitos Ruins (part. Alberto Echagüe)

Você não é um caso sério
Não me engane com suas novelas
De chorona Maria Madalena
Que sonhou por amor

No final, desmascarou
Que seu amor foi um melodrama
E nesta mesma madrugada
Você se penteia como uma folhetim

Com seus velhos maus hábitos
De mulher exagerada
Eu te vi passar pendurada
Nos braços de outro otário

Miséria
Da sua carne entre a seda
Com que pagam sua vergonha
Talvez outra vez
Você canta destroçada
A canção
Com um saque impiedoso

Miséria
Da sua farsa novelística
Do meu amor já envenenado
Miséria de nós dois
A sua por mentir
A minha por te seguir
Amando da mesma forma

E amanhã quando você ver
A experiência em mil rugas
Sentirá muito fria e crua
Sua miséria feita dor
Sentirá que foi muito curta
Sua apoteose de bacana
E verá que a corda
Te jogou em um canto

Morderá sua decadência
Gritará sua rebeldia
E encharcada em sua vergonha
Estará, como estou eu

Composição: Alberto Leiva