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Prisioneiro (part. Héctor Maure)

Juan D'arienzo

Prisionero (part. Héctor Maure)

Libre es el viento
Qué doma las distancias
Baja los valles
Y sube a las montañas

Libre es el agua
Que se despeña y canta
Y el pájaro fugaz
Que surge ver la luz
La azul inmensidad

Libre es el potro
Que al viento la melena
Huele a las flores
Y esmalta la pradera

Libre es el cóndor
Señor de su cimera
Yo que no se olvidar
Esclavo de un dolor
No tengo libertad

No estoy cautivó
Cargado de cadenas
Mi oscura cárcel
Me guarda tras sus rejas

Soy prisionero
De incurable pena
Rezo el recuerdo
De mi perdido bien

Nada me priva
De andar por dónde quiero
Pero no puedo
Librarme del dolor

Y pese a todo
Soy prisionero
De los recuerdos
Que guarda el corazón

Prisioneiro (part. Héctor Maure)

Livre é o vento
O que doma as distâncias
Desça os vales
E suba às montanhas

Grátis é a água
Que cai e canta
e o pássaro fugaz
Isso surge para ver a luz
A imensidão azul

Livre é o potro
Deixe a juba soprar ao vento
Cheira a flores
E esmalta o prado

Grátis é o condor
Senhor de sua crista
Eu não sei como esquecer
Escravo de uma dor
Eu não tenho liberdade

Eu não estou cativado
Carregado com correntes
minha prisão escura
Ele me mantém atrás das grades

Eu sou um prisioneiro
De tristeza incurável
Eu rezo para a memória
Do meu bem perdido

Nada me priva
Para andar onde eu quiser
Mas eu não posso
Livre-se da dor

E apesar de tudo
Eu sou um prisioneiro
de memórias
que guarda o coração

Composição: Carlos Bahr