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Uma Alma Boa (part. Armando Laborde)

Juan D'arienzo

Un Alma Buena (part. Armando Laborde)

Cómo el grito de un puñal
Clavándose en la piel
Y que llega al corazón
Con saña criminal

Fue la voz que me contó
La dramática verdad
Cuando dijo, sin saber
Que aumentaba mi agonia
Pobrecita se durmió

Se pobló mí soledad
Con duendes de dolor
Y sin lágrimas grité
Tu nombre y mi rencor

Vine y no debí venir
Enloquecido de pena
Nadie me conoce aquí
Diran es un alma buena

Quien de los que gimen a tu lado
Quien de los que imploran y te rezan
Y te lloran y te besan
Te adoro desesperado
Nadie más que yo

Ante el Cristo que está ahí
Guardando tu quietud
Me arrodilló a suplicar
Por todo lo que fui

Por las noches que pase
Por lo mucho que sufrí
Por tus ojos ya sin luz
Te suplico me perdones
Por lo mucho que lloré

Es el grito de un puñal
Clavándose en la piel
La impotencia de querer
Besarte y no poder

Uma Alma Boa (part. Armando Laborde)

Como o grito de uma faca
Se cravando na pele
E que chega ao coração
Com crueldade criminosa

Foi a voz que me contou
A verdade dramática
Quando disse, sem saber
Que aumentava minha agonia
Pobrezinha adormeceu

Minha solidão se encheu
Com duendes de dor
E sem lágrimas gritei
Seu nome e meu rancor

Vim e não deveria ter vindo
Enlouquecido de tristeza
Ninguém me conhece aqui
Dirão que sou uma alma boa

Quem dos que gemem ao seu lado
Quem dos que imploram e rezam a você
E te choram e te beijam
Eu te adoro desesperadamente
Ninguém mais do que eu

Diante do Cristo que está ali
Guardando sua tranquilidade
Me ajoelho para suplicar
Por tudo o que fui

Pelos noites que passei
Pelo muito que sofri
Por seus olhos já sem luz
Te suplico, me perdoe
Pelo muito que chorei

É o grito de uma faca
Se cravando na pele
A impotência de querer
Te beijar e não poder

Composição: José María Contursí