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Recta Final

Juan Seren

Letra

Retas Finais

Recta Final

Eu encho a vanLleno el furgón
Negando o dia na cidadeNegarse el día en la ciudad
A dignidade que repetiu seu desnívelLa dignidad que repitió su desnivel

Aquele que dormiuEl que durmió
Ele nunca descobriu se havia pazNunca encontró si había paz
E quem volta sem perder falhouY fracasó el que regresa sin perder

Dia zeroJornada en cero
A noite está fria e vai emboraLa noche es fría y se va
Hoje o possível é diminuir a sua liberdadeHoy lo posible es achicar tu libertad

entre o dadoEntre el troquel
Entre o martelo e a escovaEntre el martillo y el pincel
A nudezLa desnudez
De tantas mãos para quebrarDe tantas manos por quebrar

Reta finalRecta final
Com bolsos sem depoisCon los bolsillos sin después
sob a plataformaBajo el anden
O mesmo vinho, o mesmo pãoEl mismo vino, el mismo pan

Dia zeroJornada en cero
E todos voltarãoY cada quien volverá
Hoje o impossívelHoy lo imposible
É esquecer sua liberdadeEs olvidar tu libertad

Composição: Damián Carracedo / Juan Seren. Essa informação está errada? Nos avise.
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