Moncayo
Una rama veo
Detrás del cristal
El Sol me deslumbra
Me quiero quedar
En el cuarto de mis padres hay una ventana
Donde a mí me da el Sol
Y donde siempre que estoy mal voy a mirar
A lo lejos y en el fondo, hay una montaña
Que lo ocupa todo
Hay días que amanece blanca
Y otros que no la puedo ver
Y yo quiero sentarme a no hacer nada
Que me disperso con las ramas
Busco que me caliente el Sol
Pensando en escribir sobre amor
Unas cuantas hojas
El cierzo les da vueltas
Hay pétalos de flores
Y amores entre rejas
Y amores entre rejas
Que vuelan por el aire
Se buscan por el cielo
Y no pueden mirarse
Yo quiero sentarme a no hacer nada
Que me disperso con las ramas
Busco que me caliente el Sol
Pensando en escribir sobre amor
A lo lejos y en el fondo, hay una montaña
Que lo ocupa todo
Hay días que amanece blanca
Y otros que no la puedo ver
Y yo quiero sentarme a no hacer nada
Que me disperso con las ramas
Busco que me caliente el Sol
En el Moncayo hay una flor
Moncayo
Eu vejo um galho
Atrás do vidro
O sol me deslumbra
Eu quero ficar
No quarto dos meus pais tem uma janela
Onde o sol brilha para mim
E onde eu sempre vou quando estou doente
Ao longe e ao fundo, há uma montanha
Que ocupa tudo
Há dias em que o amanhecer é branco
E outros que não consigo ver
E eu quero sentar e não fazer nada
Que eu espalho com os galhos
Procuro o sol para me aquecer
Pensando em escrever sobre o amor
Algumas folhas
O vento norte sopra ao redor deles
Há pétalas de flores
E amor atrás das grades
E amor atrás das grades
Que voam pelo ar
Eles se procuram no céu
E eles não podem olhar um para o outro
Quero sentar e não fazer nada
Que eu espalho com os galhos
Procuro o sol para me aquecer
Pensando em escrever sobre o amor
Ao longe e ao fundo, há uma montanha
Que ocupa tudo
Há dias em que o amanhecer é branco
E outros que não consigo ver
E eu quero sentar e não fazer nada
Que eu espalho com os galhos
Procuro o sol para me aquecer
Em Moncayo há uma flor
Composição: juanjo bona / Juan Figols / Mario Lázaro