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Letra

    Os gênios de um passado próximo
    Sumiram sem dizer por quê
    Por nenhuma razão aparente
    Começaram a desaparecer

    Sentados sozinhos em suas salas
    Ou mesmo fugindo de si
    Todos engavetaram suas lutas
    Já devem estar bem longe daqui

    Corre pelas ruas um riso falso
    Uma felicidade de plástico
    A obediência subentendida
    Disfarçada em tons sarcásticos

    O ensimesmamento crônico
    Das pequenas telas iluminadas
    E o exibicionismo cômico
    Das vaidades exacerbadas

    E o que resta é um nada do tamanho do mundo
    Um cinismo quase moribundo
    E o riso frouxo de quem alcança o topo
    Mantendo as pessoas no fundo

    O que sobra é o tapa na cara da professora
    O protesto pacífico contido a cacetetes
    O cão que come carne, a criança passando fome
    E o vazio de não se acreditar em nada mais

    Do fundo desse poço escuro
    Quase impossível de se escalar
    Pisando por sobre as próprias cabeças
    Incapazes de se articular

    As sombras da turba mesmerizada
    Olham para o alto, como a aí esperar
    A derradeira avalanche de lama fétida
    Que nos acabará de soterrar

    E o que resta é um nada do tamanho do mundo
    Um cinismo quase moribundo
    E o riso frouxo de quem alcança o topo
    Mantendo as pessoas

    Num nada do tamanho do mundo
    Um cinismo quase moribundo
    E o riso frouxo de quem alcança o topo
    Mantendo as pessoas no fundo


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