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Letra

    Fulgor de tropa no entrevero de um combate
    Sabor de mate no romper das madrugadas
    Mescla de sangue com fumaça de candeeiro
    Clarim campeiro dos tajãs pelas aguadas

    Sina andarilha e rancho beira de estrada
    Onde a pousada prá o andante será eterna
    Linha de espera ressojando na barranca
    Graxa na anca da potrada que se inverna

    É goela rouca de um cantador flor de taita
    Ronco de gaita, deusa bugra do fandango
    É um bagual que perde a doma e se retrata
    Prá serenata das esporas e do mango

    (Isso é querência, isso é patria, isso é nação
    Essa é a razão da liberdade que se acampa
    Na alma xucra de quem ama esse torrão
    Isto é Rio Grande, assim moldou-se a sua estampa)

    Rudes arados, rebolcando a terra bruta
    Mil reculutas e tropéis de gado alçado
    Tiro de laço e boleadeira nos varzedos
    Velhos segredos de um galpão mal assombrado

    É cancha reta e patacoada nos domingos
    Cacho de pingo bem quebrado à Cantagalo
    Olhar matreiro da morena china linda
    Que eu lembro ainda quando tive que campeá-lo

    (Isso é querência, isso é patria, isso é nação
    Essa é a razão da liberdade que se acampa
    Na alma xucra de quem ama esse torrão
    Isto é Rio Grande, assim moldou-se a sua estampa)

    Composição: Anomar Danubio Vieira / Zulmar Benitez. Essa informação está errada? Nos avise.

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