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Contrabando

Juliano Javoski

Cruzando o rio sobre o poncho das estrelas
Varando atalhos numa noite longa e fria
O frio e o medo que habita o fio da daga
Um contrabando onde o bando segue o guia

A morte ronda numa espreita silenciosa
Que vale os olhos do peão conhecedor
A melicada de repente da batida
Mas chega tarde sobre o val do cruzador

E lindo então de se ver na madrugada
A tropa gorda neste rio claro nadando
Boleando e cruza nas estâncias correntinas
Florão de gado que me vem de contrabando

Vai de escoteiro negro guapo e peleador
Estampa rude dos confrontos nas estradas
Parece um cerne de a cavalo num tordilho
Uma figura pelos outros respeitadas

E o tordilho la das bandas da agentina
E um capincho nos caminhos deste rio
Ponteia a tropa por vaqueano e comandante
Buscando a trilha que na vargem já surgio

E de lambuja na garupa do pingaço
Bem agarrada na peitada do negrão
Uma guainita fina flor la de corrientes
De contrabando pra uma cesta de verão

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