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Domador e Doma

Juliano Moreno

Letra

    As cordas sovadas sobre o cavalete
    De um índio ginete que quebra o queixo
    Do potro mais xucro que vem da invernada
    De cola ouriçada aos coices e relinchos.

    Um palanque bem firme que escora a peixada
    Da forte potrada que vem bandeando,
    Pois na corda espichada se rendem aos berros
    Pra o tinir dos ferros que estão esperando.

    Bocal apertado, primeiro galope,
    Aos tombos e golpe um aprende com outro.
    De um lado a coragem que guarda o segredo,
    Do outro o medo sestroso de um potro.

    O taura se agarra e pede pra sorte
    Que o fiador da morte não ande por perto.
    Quem vive da doma se entrega pra lida
    Porque o tombo da vida não tem dia certo.

    E esta é a sina, domador e doma,
    Dos golpes que toma no oficio que tem
    De montar os malinos, torreando o perigo,
    Fazendo outro amigo pra os dias que vem.


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