Pichuco está tocando

Pichuco ainda está tocando

Pichuco está tocando

Pichuco ainda está tocando.Pichuco está tocando todavía.
Pichuco ainda está tocando e não se entregaPichuco está tocando y no se entrega
E me chega do "Sul" a melodiay me llega de "Sur" la melodía
E ele não imagina como me toca...y no imagina él, cómo me llega...

Céu perdido é "Sul"! e está chorando¡Cielo perdido es "Sur"! y está llorando
Seu bandoneon sobre uma lembrança triste,su bandoneón sobre un recuerdo triste,
Seu bandoneon e ele estão buscando um caminho,su bandoneón y él están buscando un camino,
um caminho de volta que não existe.un camino de vuelta que no existe.

Parado na rua desoladaDetenido en la calle desolada
-uma cantina musical ao passar--una cantina musical al paso-
com a voz do cantor, desgarrada,con la voz del que canta, desgarrada,
me faz ver meu bairro no ocaso.me hace ver mi barriada en el ocaso.

Deve chover também no subúrbioDebe llover también en el suburbio
pelo pincel de Manzi desenhadopor el pincel de Manzi dibujado
onde o garoto de olhos turvosdonde el muchacho de los ojos turbios
ficou para sempre encostado.se quedó para siempre recostado.

E vejo velhas ruas de Pompeia...Y veo viejas calles de Pompeya...
janelas que a dor fechou ontemventanas que el dolor ayer cerrara
e o adeus que o trem dá, aquela noivay el adiós que da el tren, la novia aquella
que uma luz de armazém "platilunara"...que una luz de almacén "platilunara"...

Céu perdido! Não, ele não se nega!¡Cielo perdido! ¡No, él no se niega!
Um bandoneon que é música e poesiaUn bandoneón que es música y poesía
transforma em canção e é céu que se entrega,lo hace canción y es cielo que se entrega,
e que entregay que entrega
com seu tango Pichuco ainda.con su tango Pichuco todavía.