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Flor da Adversidade

Junão Miranda

Ela nasceu no meio do nada
Entre pedras, vento e chão rachado
Sem promessa de chuva ou bonança
Mas com uma vontade que queimava no fardo

Ninguém apostava no seu florescer
Mas ela dançava com o sol ao entardecer
E mesmo sem aplauso ou plateia
Ela abriu suas cores pra quem quisesse ver

A flor que desabrocha na dor
É a mais rara, a mais cheia de cor
Ela não espera primavera, nem céu azul
Ela nasce mesmo quando tudo é cinza e não tem sul

É beleza que vem da coragem
É poesia bordada na margem
A flor da adversidade
É espinho e milagre em liberdade

Fez do silêncio sua melodia
E da falta, sua sabedoria
Cada pétala um pedaço de luta
Cada raiz, um segredo que a vida escuta

Não foi regada com facilidade
Mas aprendeu a beber da própria vontade
E hoje enfeita o mundo de esperança
Mostrando que é possível renascer da lembrança

A flor que desabrocha na dor
É a mais rara, a mais cheia de cor
Ela não espera primavera, nem céu azul
Ela nasce mesmo quando tudo é cinza e não tem sul

É beleza que vem da coragem
É poesia bordada na margem
A flor da adversidade
É espinho e milagre em liberdade

E quem passar por ela vai sentir
Que a beleza real sabe resistir
Porque o que nasce do caos com amor
Carrega em si o perfume da superação e da cor

A flor que desabrocha na adversidade
É a mais rara, e a mais bela de verdade


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