Sublime Esperança

Quisera não ter amor, não sentir saudade, viver em paz
Saber que a infelicidade partiu pra longe e não volta mais
Quisera que ao despertar, os meus lindos sonhos fossem reais
E a sombra de um olhar triste não atingisse meus ideais

Quisera recuperar minha fé
Sentir novamente a força voltar
Encarar a vida como ela é
Poder suportar a dor sem chorar

Porém, a fraqueza envolve o meu ser
A névoa da dor começo a sentir
O meu pranto cai sem eu perceber
Me esforço, e não posso sorrir

Quanta saudade da minha infância, da mocidade
Quanta lembrança!
Muito sonhei e sempre esperei ter tudo o que quis
O tempo passou, porém, eu fiquei, a ilusão findou, eu continuei
Como em criança, na esperança de ser feliz