La Peste Addosso
E poi la peste, addosso,
Quando di neppure camminare ne ho voglia,
Quando a chi mi ha sempre sorretto offendo,
E le urlo in faccia oppure lo ignoro,
Solo perché così gli fa male,
Quando ridotto a televisione,
In pomeriggi domenica e sole,
Stoffa mi faccio come la tana,
Che mi rintana il mio divano,
E quando di merda è il mondo,
E quando dal letto è impossibile,
Alzarsi solo perché ale è sparito,
Ancora e mi schifo di me io per nessuno,
Solo perché tu da solo nessuno.
A Praga em Mim
E então a praga, em mim,
Quando nem vontade de andar eu tenho,
Quando ofendo quem sempre me apoiou,
E grito na cara ou simplesmente ignoro,
Só porque assim eu faço ele sofrer,
Quando reduzido a televisão,
Em tardes de domingo e sol,
Me enrolo como um bicho-preguiça,
Que me esconde no meu sofá,
E quando o mundo tá uma merda,
E quando é impossível sair da cama,
Levantar só porque a alegria sumiu,
Ainda me detesto, eu por ninguém,
Só porque você tá sozinho, ninguém.