Tommy
Tommy had a watch, a good kind of watch
It wouldn't tell time if you asked it
Didn't have a face, just an ear and an eye
To see him with
Tommy stole candy from the cornerstore
And gave it to the mice he built a home for
By the side of the heater, next to his guitar
That he could neither play nor destroy
Tommy wrote a letter to the office of iniquity
Demanding a history of his actions
But the letter was returned just 2 days gone
There was no office of iniquity
Tommy couldn't see so well and he didn't have a radio
He'd talk to himself in different voices
Or sing to himself in a Russian dialect
Invented on a Sunday afternoon
Tommy stole a limp and he borrowed a demeanor
So he'd scare anybody who'd want to talk away
'Cause they frightened him so bad that he'd pee down his legs
As he tried, very hard, to find the words
Tommy wore the helmet of a frustrated miner
Digging for words as though gold
Standing in the mud in his dark gray fedora
Wearing his knee-patched dungarees
Tommy was alone when the fire started
High behind the wheel of a colt 45
With a clip full of ether and a bucket full of gas
And a belly full of turpentine
Tommy made sure there was no one in danger
By knocking on each door like a madman
Then he locked himself in and did the whirling dervish
Tipped the candle over on the floor
Tommy fell asleep before the firemen came
Which was good because they scared him anyway
All that they found were the mice inside the fridge
In a box, with some cheese
And a handwarmer, run on batteries
Tommy was a good man. Nobody Knew
Tommy was a good man. Nobody Knew
Tommy
Tommy tinha um relógio, um bom tipo de relógio
Ele não dizia as horas se você perguntasse
Não tinha um mostrador, só uma orelha e um olho
Pra vê-lo ali
Tommy roubou doce da loja da esquina
E deu pros ratos que ele fez um lar
Ao lado do aquecedor, perto da sua guitarra
Que ele não conseguia tocar nem destruir
Tommy escreveu uma carta pro escritório da iniquidade
Exigindo um histórico de suas ações
Mas a carta foi devolvida em apenas 2 dias
Não havia escritório da iniquidade
Tommy não enxergava tão bem e não tinha um rádio
Ele falava consigo mesmo em vozes diferentes
Ou cantava pra si em um dialeto russo
Inventado numa tarde de domingo
Tommy pegou um jeito manco e emprestou uma postura
Pra assustar quem quisesse conversar
Porque eles o assustavam tanto que ele fazia xixi nas pernas
Enquanto tentava, com muito esforço, encontrar as palavras
Tommy usava o capacete de um minerador frustrado
Cavando por palavras como se fossem ouro
De pé na lama com seu fedora cinza escuro
Vestindo suas calças remendadas
Tommy estava sozinho quando o fogo começou
Alto atrás do volante de um colt 45
Com um carregador cheio de éter e um balde de gasolina
E uma barriga cheia de terebintina
Tommy se certificou de que não havia ninguém em perigo
Batendo em cada porta como um louco
Então ele se trancou e fez o dervixe rodante
Virou a vela no chão
Tommy adormeceu antes dos bombeiros chegarem
O que foi bom porque eles o assustavam de qualquer jeito
Tudo que encontraram foram os ratos dentro da geladeira
Em uma caixa, com um pouco de queijo
E um aquecedor de mãos, funcionando com pilhas
Tommy era um bom homem. Ninguém sabia
Tommy era um bom homem. Ninguém sabia
Composição: Kelly Joe Phelps