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Mais Um Saco de Ossos

Kevin Devine

Another Bag of Bones

It's a brushfire spreading, feeding as it moves
It's a disappeared glacier, it's an airborne flu
It's your disbelieving eyes locked in concrete miles
It's your yawning conscious and your lawyer's smile
It's an occupied country, foaming at the mouth
No smoking gun, no mushroom cloud
It's a military mother with a boy in hell
And it's a flag draped casket down an oil well
It's an Argentina school girl, gagged and bound
It's a torture camp, it's a long way down
It's the constant brace and shock of now
It's the whole damn world turned inside out, all right

It's a march to extinction with your god in step
It's his name in your mouth, it's his cross on your neck
It's a farm boy sprinting over desert dirt
And he's panting the 'Our Father' in staccato spurts
now that's his automatic rifle and it tells no lies
That's his truth in your stomach, it's no alibi
But the trouble lies on the other side

With an equal truth prepping for his holy night
He sees his crescent and the star in the virgin sky
He hears the call of milk and honey from the afterlife
And as he eases to the check point, he is calm and sure
It's collateral damage, it's the cost of war

It's another bag of bones for the gods to sort
It's just another bag of bones for the gods to sort

It's the species disappearing, all the birds fly south
In a January heat wave and a pulsing crowd
It's an African militia, kids with sub machines
It's a conflict diamond on your bride to be
It's the dispossessed lining up every gate
It's the facts worth facing, faced way too late
It's the mission of modernity, go get what's yours'
'Til there's nothing leftover to get no more
And it's not what were owed but it's what we've earned
And it's closer than we realized that it's time now, to burn

It's time now to burn
Oh, it's time now to burn

Mais Um Saco de Ossos

É um incêndio florestal se espalhando, se alimentando enquanto avança
É uma geleira desaparecida, é uma gripe aérea
São seus olhos incrédulos presos em milhas de concreto
É sua consciência bocejando e o sorriso do seu advogado
É um país ocupado, espumando pela boca
Sem arma fumegante, sem nuvem de cogumelo
É uma mãe militar com um filho no inferno
E é um caixão coberto por uma bandeira em um poço de petróleo
É uma estudante argentina, amordaçada e amarrada
É um campo de tortura, é uma longa descida
É a tensão constante e o choque do agora
É o mundo todo virado do avesso, tudo bem

É uma marcha para a extinção com seu deus em compasso
É o nome dele na sua boca, é a cruz dele no seu pescoço
É um garoto do campo correndo sobre a terra do deserto
E ele está ofegante com o 'Pai Nosso' em estalos
Agora essa é a arma automática dele e ela não mente
Essa é a verdade dele no seu estômago, não é desculpa
Mas o problema está do outro lado

Com uma verdade igual se preparando para sua noite sagrada
Ele vê seu crescente e a estrela no céu virgem
Ele ouve o chamado de leite e mel da vida após a morte
E enquanto se aproxima do ponto de checagem, ele está calmo e seguro
É dano colateral, é o custo da guerra

É mais um saco de ossos para os deuses separarem
É só mais um saco de ossos para os deuses separarem

É a espécie desaparecendo, todos os pássaros voam para o sul
Em uma onda de calor de janeiro e uma multidão pulsante
É uma milícia africana, crianças com submetralhadoras
É um diamante de conflito na sua noiva
É os despossuídos formando fila em cada portão
São os fatos que valem a pena enfrentar, enfrentados tarde demais
É a missão da modernidade, vá pegar o que é seu
Até não sobrar nada para pegar mais
E não é o que nos é devido, mas é o que conquistamos
E está mais perto do que percebemos que é hora de queimar agora

É hora de queimar agora
Oh, é hora de queimar agora

Composição: Kevin Devine