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17 Demônios

Kirimbawa

Letra

    O monstro emergiu de um lago, profundo de ignorância
    O mundo submerge sede, a sede de sangue
    As almas bandeirantes sementes, férteis de intolerância
    A saudade dos tanques contrasta, com a vida nos mangues

    E a diáspora acontece nos dias que insistem em não ter luz
    E o homem comum, pobre, pisado, cansado, carrega sua cruz

    E o submundo inunda a alma, rasgada e vazia
    A lama suja o lamento, doenças e vermes florescem
    Soldados com suas flâmulas, escorre sangue em palavras
    A flauta maldita toca, zumbis se rastejam urrando

    E a diáspora acontece nos dias que insistem em não ter luz
    E o homem comum, pobre, pisado, cansado, carrega sua cruz

    17 demônios
    17 desastres
    17 fendas que no chão se abriram
    17 mentiras
    17 feridas
    17 corpos que o chão consumiram
    E agora sem brilho no olhar
    Frases de efeito para me alegrar

    Acordo todos os dia sem inspiração
    Um homem intolerante toma o poder
    Minha vida e de meus irmãos ficam a mercê
    Daquele que acha, que somos a escoria
    Mas a luta faz parte do nosso dia a dia
    Buscando espaço, sempre correria
    Assim a favela se vira
    Assim combatemos fascistas


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