Tradução gerada automaticamente

Waffenhändler-Tango
Konstantin Wecker
Waffenhändler-Tango
Erst baun wir Waffen, dann verkaufen wir sie weiter,
dann wird ein Krieg geführt, natürlich ein gescheiter,
dann stelln wir uns auf irgendeine Seite,
die andre geht dann selbstverständlich pleite.
Dann finden wir das Ganze ganz gemein
und sammeln unsre Waffen wieder ein.
Dann gilt es, einen Krisenherd zu schaffen,
der braucht dann dringend unsre alten Waffen.
Und währenddessen basteln wir an neuen,
um einen potentiellen Gegner zu erfreuen.
Die muss man dann natürlich ausprobieren,
am lebenden Objekt studieren.
Begleiterscheinungen wie Hunger, Tod und Qual
sind zwar ein Schaden, doch nur co- und lateral.
Dann zündet einer wieder irgendwo die Welt an,
dann kommt der Richtige mal wieder an mehr Geld ran,
das macht dann irgendjemanden zu schaffen, -
schon braucht man wieder neue Waffen.
Und während weltweit alle protestieren,
kommen wir kaum mehr nach mit produzieren.
Wir züchten weiter emsig Patrioten
und halten sie als nützliche Idioten.
Dann brauchen wir noch irgendeinen Bösen,
von dem wir dann die freie Welt erlösen,
und finden wir nicht gleich einen Gemeinen,
dann basteln wir uns eben einen.
Es ist doch klar, dass jeder andre schlecht ist,
wenn unsre Sache einzig richtig und gerecht ist.
Drum lasst uns ewig weiter Waffen bauen,
die wir den andern um die Ohren hauen.
Man kann das nennen wie man will,
humanitärer Overkill,
heiliger Krieg, gerechte Sache,
die Fahne hoch, dass ich nicht lache.
Die ganzen Sprüche schenk´ ich Ihnen, -
beim Krieg gehts immer nur ums Geldverdienen.
Und unsre Freiheit ist, auch dieses Lied beweist es,
nur die des Marktes, nicht mehr die des Geistes.
Tango dos Vendedores de Armas
Primeiro a gente fabrica armas, depois vende pra geral,
depois rola uma guerra, claro que é um carnaval,
então a gente escolhe um lado pra ficar,
a outra parte, óbvio, vai se ferrar.
Aí a gente acha tudo isso bem cruel
e recolhe nossas armas de volta, é o que há.
Depois, a gente precisa criar uma crise,
que vai precisar das nossas armas antigas.
E enquanto isso, a gente tá inventando,
pra um possível inimigo agradando.
Essas armas a gente tem que testar,
no objeto vivo, pra estudar.
E os efeitos colaterais como fome, morte e dor
são um problema, mas só co- e lateral.
Aí alguém acende a chama do mundo de novo,
e o certo é que alguém vai ganhar um novo troco,
isso vai dar trabalho pra alguém, -
já precisamos de armas novas, é um desdém.
E enquanto o mundo todo tá protestando,
a gente mal consegue acompanhar produzindo.
A gente continua criando patriotas,
e os mantém como idiotas úteis, sem notas.
Depois, a gente precisa de um vilão,
pra salvar o mundo da nossa mão,
se não acharmos um canalha logo,
a gente mesmo cria um, é o jogo.
É claro que todo mundo é ruim,
se a nossa causa é a única que é assim.
Então vamos continuar fabricando armas,
pra jogar na cara dos outros, sem alarmas.
Pode chamar do que quiser,
overkill humanitário,
guerra santa, causa justa,
a bandeira alta, que eu não me engano.
Essas falas eu deixo pra você, -
na guerra, o que importa é ganhar dinheiro.
E a nossa liberdade, isso esse canto prova,
é só a do mercado, não a da nova.



Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Konstantin Wecker e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: