Quien Manda

Nunca se vive suficiente
Le dijo ella al dependiente
Nunca se vive para siempre
Y fue entonces urgente
Quien no entiende el reflejo
No conoce al oponente
Falta de ternura, compromiso
Indigente, volveremos a vernos
En cualquier otro continente
Quien me ayuda si no yo a caer
Por la pendiente?
Cuando no queda, de mi brota.

Y si ya tengo el agua que me da la lluvia
Si conozco lo grande que me da el cielo
Si ya tengo lo oscuro que me da la noche
Si entiendo lo que pasa cuando arde el fuego
Si se abren los caminos cuando hay estrellas
Si puedo vivir con lo que cae al suelo
Si no me falta la esperanza gracias a la mañana
Yo no necesito poder.

Quién manda aquí? Quién?
Quién manda aquí? Quién?
Tiempo de ver cómo se levanta la gente
Yo no necesito poder.
Quién manda aquí? Quién?
Quién manda aquí? Quién?
Tiempo de ver cómo se levanta la gente
Yo no necesito poder.

Van a tardar en llegar
No me importa esperar
Si me atrevo a cruzar
Esa línea, no creo que vuelva
Pero recuerda mi fe es intocable
Y sé como salirme de las cuerdas
En mí la luz y las tinieblas
Partituras rotas todas
En las corrientes, entre las piernas
Pensamientos en la celda
Si no nace, en tí siembra.

Y si ya tengo el agua que me da la lluvia
Si conozco lo grande que me da el cielo
Si ya tengo lo oscuro que me da la noche
Si entiendo lo que pasa cuando arde el fuego
Si se abren los caminos cuando hay estrellas
Si puedo vivír con lo que cae al suelo
Si no me falta la esperanza gracias a la mañana
Yo no necesito poder.

Quién manda aquí? Quién?
Quién manda aquí? Quién?
Tiempo de ver cómo se levanta la gente
Yo no necesito poder.
Quién manda aquí? Quién?
Quién manda aquí? Quién?
Tiempo de ver cómo se levanta la gente
Yo no necesito poder.
Quién manda?

Quem Manda

Nunca se vive o suficiente
Disse ela ao dependente
Nunca se vive para sempre
E fui então urgente
Quem não entende o reflexo
Não conhece o oponente
Falta de ternura, compromisso
Indigente, voltaremos a nos ver
Em qualquer outro continente
Quem me ajuda se não eu a cair
Ladeira abaixo?
Quando não tiver, brota de mim

E se eu já tenho a água que a chuva me dá
Se conheço a grandeza que o céu me dá
Se eu já tenho o escuro que a noite me dá
Se entendo o que se passa quando arde o fogo
Se se abrem os caminhos quando há estrelas
Se eu posso viver com o que cai ao solo
Se não me falta a esperança graças as manhãs
Eu não preciso de poder

Quem manda aqui? Quem?
Quem manda aqui? Quem?
Tempo de ver como as pessoas se levantam
Eu não preciso de poder
Quem manda aqui? Quem?
Quem manda aqui? Quem?
Tempo de ver como as pessoas se levantam
Eu não preciso de poder

Vão demorar para chegar
Eu não me importo de esperar
Se me atrevo a atravessar
Essa linha, não acho que eu volte
Mas lembre-se minha fé é intocável
E sei como livrar-me dos nós
Em mim, a luz e as trevas
Partituras todas quebradas
Nas correntes, entre as pernas
Pensamentos na cela
Se não nasce, em ti semeia

E se eu já tenho a água que a chuva me dá
Se conheço a grandeza que o céu me dá
Se eu já tenho o escuro que a noite me dá
Se entendo o que se passa quando arde o fogo
Se se abrem os caminhos quando há estrelas
Se eu posso viver com o que cai ao solo
Se não me falta a esperança graças as manhãs
Eu não preciso de poder

Quem manda aqui? Quem?
Quem manda aqui? Quem?
Tempo de ver como as pessoas se levantam
Eu não preciso de poder
Quem manda aqui? Quem?
Quem manda aqui? Quem?
Tempo de ver como as pessoas se levantam
Eu não preciso de poder
Quem manda?

Composição: Mala Rodríguez