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Merdas de Utilidade Pública

La Tec

Letra

    Não me tem sido lá grande coisa, mas a música desprende
    Em mim o mais importante que água no inóspito
    Onde a gula de ser o tal célebre não mora nunca aqui
    Toda essa problemática não mora nunca em mim

    Essa gente, nunca percebeu o seguinte veredicto
    Qualquer um sabe daquilo que move o seu próprio corpo e espírito
    Não podem mais confundir os efeitos do meu trabalho
    Respiro com o meu nariz e nunca pedi de emprestado

    Que no entanto, a coisa é boa e divertida
    Nem o diabo sabe do quão comovente
    É ver-vos a perecer de hipocrisia
    As bocas de fofoca, accionam um tiro certeiro
    Espatifando a tua mente como a do próprio fofoqueiro

    Muito desejo a rolar
    Tanta preguiça na veia que estigmatiza o feak-flow
    Tonto pó e cannabis
    É o tráfico de merdas de utilidade pública em motriz
    E muita falta de preparação de wannabis
    Observemos o imbecil o quê que diz: Asneiras
    Agora é a vez do mano tolo, o quê que diz? Nada, nada

    Percebes não, mas não me importa a sua percepção
    Acata que o fundamento da minha ilação
    Não passível de expropriação
    Não podes arrancar o osso na boca do cão
    Seu grande cabrão por ti eu estico o refrão

    Agora 1, 2, 3 vamos lá assumir a culpa, dred
    1, 2, 3, vamos sucumbir na puta guerra
    O quê que se passa, são as merdas de utilidade pública
    Toda gente quer dinheiro para vangloriar
    1, 2, 3, desabracemos o preconceito, Mas
    3, 4, ou 5 vão hão de abraçar o protesto
    São as merdas de utilidade pública em duas pistas
    Que se foda o tribalismo tal como o próprio tribalista

    Destacam-se a apatia e mentalidade cativa
    As merdas de utilidade pública são de grande vulto
    E de grande porte inculto, querem a água do meu poço
    Eu vou dançar quando atingirem num paradoxo
    Porque as merdas de utilidade pública são traiçoeiras
    Destruição em camadas, escapatória da besteira

    A praga é mais sincera do que a bênção do pastor
    Porque a merda do pastor abençoa o impostor
    Caros homens e mulheres, saduceus ou fariseus
    Arruaceiros ou crentes, especialmente os ateus
    Posicionam lá os makutos o que propago é um insulto
    Dá-te flores dá-te cores mas é bruto

    Que somente retende arrancar-vos o rabo da sacanagem
    Seus filhos de foda fraca eu sou doutra linhagem
    A vossa grande preocupação é desvendar-me enquanto tal
    Tentam aliciar a minha alma com pedaços de jogo banal
    você's não percebem do que pretendem
    E nem percebem o fundamental
    Filhos da mula clamam a taça e jogam mal

    Para que a luz e água de que precisam venham com uberdade
    Observo a grande tolice a laborar em cabeças de majestades
    Que confundem o meu perfil, mas eu não deixo de ser gentil
    Em passar a minha experiência a qualquer um que deseja ouvir
    Cautela a sobrar, por que o ilusório já morreu
    As nuvens nunca farão algum céu

    Agora 1, 2, 3 vamos lá assumir a culpa, dred
    123, vamos sucumbir na puta guerra
    O quê que se passa, são as merdas de utilidade pública
    Toda gente quer dinheiro para vangloriar
    Mas ninguém quer desabraçar o preconceito
    Nem o seio da católica, nem homens do protesto
    Repito, 1, 2, 3, eu sei que vão cobrir a culpa, dred
    123, há de continuar há crise espiritual
    1, 2, 3, vá em busca do sossego real
    Vais ter saudades de mim quando o ódio te engolir
    1, 2, 3, sem querer eu fico por aqui


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