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Letra

    Chapéu de couro com a aba ao céu erguida
    Tão parecido com o de Napoleão
    Todo adornado e logo a frente estampados
    Os estrelados selos do Rei Salomão

    Tem a testeira, barbicacho e o cabelo
    Tem carapuça, tem a bica e o matame
    É o chapéu, é o chapéu de Virgulino
    Todo bonito coisa de não dar vexame

    Minha mãe já vou me embora
    Vou me embora pro sertão
    Me tornar um cangaceiro
    No bando de Lampião

    Um par de lentes cobrindo os olhos de brasas
    E a brilhantina nivelando a cabeleira
    Todo suado com perfume afrancesado
    Se aprumando com a moda estrangeira

    A jabiraca contornando o pescoço
    E os sobrepostos bornais um de cada lado
    A cartucheira tão bem presa à cintura
    Que vai levando um punhal atravessado

    Minha mãe já vou me embora
    Vou me embora pro sertão
    Me tornar um cangaceiro
    No bando de Lampião

    A água rara é carregada no Cantil
    Aliviando a secura da garganta
    Anéis de prata e ouro casam com o fuzil
    A mira é certa e macaco não levanta

    A alpercata em harmonia com a perneira
    Nas tortuosas trilhas correm o sertão
    O simples terno sob as peças criativas
    Compondo o traje do guerreiro Lampião

    Minha mãe já vou me embora
    Vou me embora pro sertão
    Me tornar um cangaceiro
    No bando de Lampião

    Composição: Ricardo Rodrigues. Essa informação está errada? Nos avise.

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