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Letra

    Dê lírios e mais lírios, diz a mata
    À aurora que por graça não me deixa
    O sol, que ancora e cora, não se queixa
    À sombra, da lembrança nesta data

    Desliza o pensamento na cascata
    Dos nós, entrelaçados na madeixa.
    A lingua, triturando toda reixa...
    Peneira de catar o vento, cata...

    As flores saudosistas da inocência,
    Os frutos recolhidos da paciência,
    Brotados do cansaço gatimonho,

    Os turnos em contagem regressiva,
    Supridos na borracha defensiva
    Retornam no silêncio do meu sonho.

    Aroma de canções nas mãos rosadas,
    Jardim do relembrar no ar sentido,
    Retratos do lirismo renascido,
    As artes no meu sonho farejadas.

    Belezas naturais do amor brotadas
    Nas cores do meu lírio preferido.
    Varandas afinadas, céu florido,
    A brisa das essências inaladas.

    As flores saudosistas da inocência,
    Os frutos recolhidos da paciência,
    Brotados do cansaço gatimonho,

    Os turnos em contagem regressiva,
    Supridos na borracha defensiva
    Retornam no silêncio do meu sonho.


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