395px

Círculo 11: Os infortúnios da virtude

Legado de Una Tragedia

Circulo ll : Los Infortunios de la virtud

VIRGILIO:
Lujuria y perversión
Pecados de la carne
Aquí encontrarás
Apetitos infames

Un viento abrasador
Embestirá sus cuerpos
Y los agitará
Los lanza contra el suelo.

MARQUÉS DE SADE:
Me descubro ante ti
como un alma gemela
Aún después de morir vivo
Envuelto en leyendas

Todos hablan de mi demencia libertina
El vicio que venció a la virtud divina
Llené mi obra de antihéroes que eran como tú

Que con cinismo justifican su actitud
Bajas pasiones que demuestran tu poder
No hay más ley que la que marca el placer

POE:
Me iba resquebrajando
La angustia toma el mando
Y me infringía autodestrucción
Depravación, mi degeneración

MARQUÉS DE SADE:
Toma todo aquello que te plazca

POE:
Me abandoné al libertinaje

MARQUÉS DE SADE:
El egoísmo es el poder

POE:
No veo grandeza en ser así

MARQUÉS DE SADE:
La perdición es redención y lo demás supercherías

POE:
Mi caminar penitente era sólo dolor

POE Y SADE:
Si nacemos en la soledad
Sobreviven los más fuertes
Nunca nada has de sacrificar
En virtud de los demás

POE:
Busqué en lo más profundo en mí
Aquel recóndito lugar

POE Y SADE:
Donde podría saciar mi propio yo
Siendo mi propio dios

MARQUÉS DE SADE:
Mi obra se prohibió
Fueron libros malditos
Los siervos del Señor
Me señalaron proscrito

POE:
Yo renegué de Dios
No doblegué mi alma
Mi orgullo envileció
La fuerza de mi infamia

MARQUÉS DE SADE:
Querido amigo nuestras vidas paralelas son

POE:
No encuentro en vos reflejo de mi propio yo

MARQUÉS DE SADE:
¿Acaso no es verdad?, ¿qué ves distinto tú?

POE:
Yo no veo infortunios en la virtud

MARQUÉS DE SADE:
Me hablas de Justine, ya ves su recompensa

POE:
No era mi elección, me vi abocado a ser así

MARQUÉS DE SADE:
Los recovecos más oscuros de tu mente, quisiste adivinar...

POE:
¡Ya basta! ¡Detente!

POE Y SADE:
Si nacemos en la soledad
Sobreviven los más fuertes
Nunca nada has de sacrificar
En virtud de los demás

POE:
Busqué en lo más profundo en mí
Aquel recóndito lugar

POE Y SADE:
Donde podría saciar mi propio yo

MARQUÉS DE SADE:
La verdad es el placer
Empieza y acaba en mí

POE:
Sólo pretendo saciar mi propio yo
Siendo mi propio dios

Círculo 11: Os infortúnios da virtude

VIRGIL
Luxúria e perversão
pecados da carne
Aqui você encontrará
Apetites infames

um vento escaldante
Vão bater em seus corpos
E isso vai abalá-los
Ele os joga no chão

MARQUÊS DE SADE
Eu me descubro antes de você
como uma alma gêmea
Mesmo depois de morrer vivo
Envolto em lendas

Todo mundo fala sobre minha demência libertina
O vício que derrotou a virtude divina
Enchi meu trabalho de anti-heróis que eram como você

Isso cinicamente justifica sua atitude
Paixões baixas que demonstram seu poder
Não há outra lei senão aquela que marca o prazer

POE
Eu estava desmoronando
A angústia assume o controle
E isso me infligiu autodestruição
Depravação, minha degeneração

MARQUÊS DE SADE
Leve tudo que você gosta

POE
Eu me abandonei à devassidão

MARQUÊS DE SADE
Egoísmo é poder

POE
Não vejo grandeza em ser assim

MARQUÊS DE SADE
Perdição é redenção e o resto é bobagem

POE
Minha caminhada penitente foi só dor

POE E SADE
Se nascemos na solidão
Os mais fortes sobrevivem
Você nunca precisa sacrificar nada
Sob os outros

POE
Eu procurei profundamente dentro de mim
Aquele lugar escondido

POE E SADE
Onde eu poderia me satisfazer
sendo meu próprio deus

MARQUÊS DE SADE
Meu trabalho foi banido
Eles eram livros amaldiçoados
Os servos do Senhor
Eles me apontaram como um fora da lei

POE
Eu renunciei a Deus
Eu não dobrei minha alma
Meu orgulho degradado
A força da minha infâmia

MARQUÊS DE SADE
Caro amigo, nossas vidas paralelas são

POE
Não encontro em você um reflexo de mim mesmo

MARQUÊS DE SADE
Não é verdade? O que você vê de diferente?

POE
Não vejo infortúnios na virtude

MARQUÊS DE SADE
Você me conta sobre Justine, você vê a recompensa dela

POE
Não foi minha escolha, fui forçado a ser assim

MARQUÊS DE SADE
Os recantos mais sombrios da sua mente, você adivinhou

POE
Suficiente! Parar!

POE E SADE
Se nascemos na solidão
Os mais fortes sobrevivem
Você nunca precisa sacrificar nada
Sob os outros

POE
Eu procurei profundamente dentro de mim
Aquele lugar escondido

POE E SADE
Onde eu poderia me satisfazer

MARQUÊS DE SADE
A verdade é o prazer
Começa e termina comigo

POE
Eu só pretendo satisfazer a mim mesmo
sendo meu próprio deus

Composição: Joaquín Padilla