Sereno (part. Elton Sousa)

No giro do mundo quase perco o ar,
Quilômetros por hora por horas a girar.
É nóis a Deus dará! Pra lá da regra meça
Quase encosto no muro no roteiro dessa peça.
Murmuro de cabeça o que o peito expressa e sente
Na nascente do deleito do horizonte esplendecente
Explana, sente. Se omitiu não exitou porquê não quis

Onde tudo só existiu porquê condiz
Sem cais pra ancorar, sem mais! Sem caos.
Onde tudo plana e levita no espaço sideral
Não evita! Emita! Onde o bailado invita
A vita e seus embalos de descida e subida.
Grita! Agita! Sai do chão! A dor racha o coração

Do andor sem direção, fica! O mistério habita a vida
A mão posta na visão é o que resigna ação
Quem se antecipa precipita...
Parâmetro é amparar, nem tudo é volátil
Irrigardes desertos colherdes só cactos.

Codinome sereno, incerto esse deserto pleno
Na busca do remo após a queda brusca
Quanto custa lidar? Guerra justa!
Vai, se suja.
- Issa! (expressão de euforia com oque vai fazer de errado)
Quem sabe encontro minha castiça!
Dia de missa, castiçal, faz lembra de o quando corta o sal
De cada palavra, é a lavra, é o bem é o mal
Tudo agrava, eu penso a unha encrava, é o sinal!
De triz em triz caminho, feliz! Me puxa pra perto da matriz

Momento traz ao centro o sentimento do que eu fiz
Era posse a rossi, a tosse do demônio falando, coce pra vê!
Sereno e veneno é chover, cajuru! Chão de terra e poeira pra batê
Quem se habilita a debater? E a abater?
- Os caça! E a mente a voar

Infeliz matar, piq perder o nariz de assoar
Meu negócio era dar o click, o ócio
Na quebrada fique até o fócio
Era (imensidão de tempo indeterminado)
Dentro da esfera ocular gera gera um lar eterno